A espera foi longa, mas o Tiradentes está de volta as atividades no campo do CFAP. O time piauiense, único representante no Campeonato Brasileiro Série A2 de futebol feminino teve seu primeiro e único jogo na competição antes da pandemia realizado no dia 14 de março e de lá para cá iniciou uma rotina de treinos em casa e muita adaptação.

^{Tiradentes retornou aos treinos [FOTO; Jailson Soares]}

‘A ansiedade era grande por parte de todos nós. Tanto que hoje fiz uma espécie de rachão mesmo, só para ter o contato com bola e retomar as coisas, mas reiniciamos o cronograma visando o Brasileiro. Teremos um bom tempo para conseguir deixar elas na melhor carga de treinos novamente’, disse Toinho.  

No começo dessa semana as atletas foram para campo, após cinco meses e reiniciam a preparação para o nacional prevista para retomar no dia 18 de novembro. O Tiradentes jogou contra o Juvetude-MA na estreia a e venceu por 3 a 1. Na segunda rodada, deve enfrentar o Ceará.

A equipe tem poucas caras conhecidas e aposta em novidades e juventude. Apesar do longo tempo de paralisação o time não perdeu nenhuma atleta. E tem entre os destaques a goleira Kívia, 20 anos, natural de Fortaleza e que pela 1ª vez irá disputar uma competição por um time profissional de futebol. ‘Eu era lateral, joguei futsal por muito tempo e antes disso eu era fundista, do atletismo, e agora me encontrei como goleira. Tive um padrinho muito bom que foi o professor Ronaldinho e como ele mesmo diz eu sou pau para toda obra e agora estou aqui para ajudar esse elenco maravilhoso’, conta Kivia.

Entre as mais experientes e remanescentes no elenco está a meio-campo Eliene, que destaca principalmente a ansiedade de voltar a estar em campo. ‘Aquela vontade doida de jogar pelo menos por hoje passou, sabemos que o decorrer da semana será bem puxado com o retorno dos trabalhos de campo e físico, porem era o que realmente queríamos’, brinca Eliene.

O retorno do Campeonato Brasileiro Série A2 acontece no dia 18 de novembro. Quatro equipes da competição sobem para a elite do futebol feminino.   

Por: Pâmella Maranhão - Jornal ODIA