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Com medalhas, Brasil chega ao pódio nos Mundiais de Skate e Surfe

O ouro veio na madrugada, em Miyazaki, no Japão, no Mundial de Surfe.

16/09/2019 09:22

O Brasil conquistou quatro pódios e somou um ouro (Ítalo Ferreira), duas pratas (Luiz Francisco e Silvana Lima) e dois bronzes (Pedro Quintas e Gabriel Medina) nos Mundiais de Surfe e de Skate Park neste final de semana. Os ídolos Filipe Toledo e Pedro Barros ficaram perto do pódio. No fim de semana que vem, também em São Paulo, acontece um segundo Mundial de Skate, desta vez da modalidade street.

O ouro veio na madrugada, em Miyazaki, no Japão, no Mundial de Surfe. Depois de chegar atrasado para a competição e estrear surfando de jeans, Ítalo Ferreira conquistou o seu primeiro título mundial. Na bateria decisiva, ele chegou a levar uma nota 10 e somou 17,77 pontos. Superou inclusive o compatriota Gabriel Medina, que terminou em terceiro, com o bronze, com 14,53. O norte-americano Kolohe Andino ficou em segundo, com 17,06, e o japonês Shun Murakami em quarto. 

Pela manhã, em São Paulo, quatro brasileiros participaram da final masculina do Mundial de Skate Park. Três deles brigaram por medalhas, mas o ouro acabou com o norte-americano Heimana Reynolds, havaiano, que sobrou com 88 pontos. Luiz Francisco, o Luizinho, tirou 85,5 e ficou com a prata. Pedro Quintas, com 85, com o bronze. Pedro Barros, que vinha de um ouro e duas pratas nas outras três edições do Mundial, terminou em sexto, com 84,5. 

Antes, no feminino, o Brasil havia faturado a prata com Silvana Lima no Mundial de Surfe. No Mundial de Skate Park, Yndiara Asp, melhor brasileira, sofreu lesão no púbis e não participou da competição em São Paulo. Dora Varella foi a melhor brasileira, em sexto. Isadora Pacheco terminou em sétimo. A japonesa Misugu Okamoto, de 13 anos, ficou com o ouro. 

Skate e surfe vão estrear nos Jogos Olímpicos em Tóquio e ainda estão adaptando seu calendário internacional às demandas do movimento olímpico. No caso do surfe, o circuito mundial WSL (World Surf League) está absolutamente consolidado, mas não havia um torneio no padrão olímpico, com limite de atletas por países e participação de surfistas de nações sem tradição.

Por: Demétrio Vecchioli, da Folhapress
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