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Libertadores: com dois de Bruno, FLA abre vantagem sobre Inter

No jogo de volta, marcado para a próxima quarta (28), no Beira-Rio, em Porto Alegre, a equipe poderá até perder por um gol de diferença que ainda assim avançará para um duelo com Palmeiras ou Grêmio.

22/08/2019 08:46

Durante 75 minutos, funcionou a estratégia do Internacional de segurar o empate com o Flamengo no Maracanã, no Rio de Janeiro, nesta quarta-feira (21). Até que Bruno Henrique apareceu duas vezes para definir o triunfo por 2 a 0 do time rubro-negro, que deu passo muito importante na tentativa de avançar às semifinais da Copa Libertadores.

Fora dessa fase da competição desde 1984, a equipe da Gávea construiu boa vantagem na tentativa de retornar a ela após 35 anos. No jogo de volta, marcado para a próxima quarta (28), no Beira-Rio, em Porto Alegre, poderá até perder por um gol de diferença que ainda assim avançará para um duelo com Palmeiras ou Grêmio.

Na primeira partida, cheia de entreveros entre os atletas, valeu a disposição do Flamengo em buscar o resultado contra um Internacional fechado. A ótima entrada de Gerson no segundo tempo acabou sendo importante para que o time da casa fosse premiado com o triunfo.

Chamado por Tite à seleção brasileira na semana passada, Bruno Henrique brilhou sob os olhos do treinador, que estava no Maracanã acompanhando o confronto. O atacante de 28 anos comprovou sua excelente fase, foi à rede em duas ocasiões e ainda deixou Gabigol sem goleiro em uma terceira oportunidade. O camisa 9, no entanto, desperdiçou a chance de matar o confronto ainda no Rio.


Foto: Divulgação/Clube de Regatas Flamengo

Antes da festa rubro-negra, houve tensão. As duas equipes tentaram se impor na força, sem pudor de causar choques em disputas pelo alto e pelo chão. Teve trabalho o árbitro chileno Roberto Tobar, que preferiu controlar as ações na conversa e não mostrou cartões no primeiro tempo.

As discussões foram muito recorrentes até o intervalo: teve Gabigol x Sobis, Willian Arão x Guerrero, Rafinha x Rodrigo Lindoso, Bruno Henrique x Cuesta, Filipe Luís x Bruno. Até o técnico Jorge Jesus precisou ser repreendido por tomar parte em um dos bate-bocas do jogo, que não tinha fluência.

Quando a bola rolava, era o Flamengo que tinha controle da posse. O Internacional se fechava e chegava pouco à frente -só esteve na área no fim do primeiro tempo, com pedidos de pênalti de Guerrero. Os donos da casa tiveram a melhor chance da etapa, já nos acréscimos, em lance bem trabalhado por Filipe Luís e Éverton Ribeiro. Gabigol parou nos desvios de Moledo e Lomba.

Houve uma mudança para a metade derradeira, a entrada de Gerson na vaga do apagado rubro-negro Arrascaeta, mas não se alterou o clima da disputa. Logo aos dois minutos, um irritado Guerrero levou o primeiro cartão do jogo por entrada dura em Rafinha. Em seguida, foram ao chão Gabigol e Lindoso, causando novas interrupções.

O clima não se acalmou, mas o Flamengo conseguiu o que buscava com a bola rolando. Gerson entrou mostrando categoria e se entendeu bem com Everton Ribeiro. Ambos tiveram participação importante no primeiro gol, com passes precisos que acabaram deixando Bruno Henrique livre para marcar, aos 29 minutos.

Pouco depois, aos 32, mais uma troca de passes bem executada deixou Bruno Henrique no mano a mano com Cuesta, oportunidade que não foi desperdiçada. Ainda houve uma chance clara para cada lado, mas Gabigol falhou sem goleiro, Nico López errou na frente de Diego Alves, e a ótima vantagem rubro-negra foi mantida até o apito final no Maracanã.

Fonte: Folhapress
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