O Timon entrou em campo nesta quinta-feira (3) com a obrigação de vencer para seguir na Série A do Piauiense e chegar vivo até a 14ª rodada. O jogo foi diante o rebaixado Piauí e a Águia Soberana saiu de campo com uma vitória por 2 a 1, com gols do garoto Pelé (duas vezes) e o PEC diminuiu com Júnior Saudade, de pênalti. Com o resultado, o Timon segue na sétima colocação, com 10 pontos e precisa vencer o River no último jogo e torcer por uma combinação de resultados para seguir na primeira divisão. Após o apito final o vice-presidente atravessou o gramado do Lindolfo de joelhos. 

^{Rudá Tupinambá (FOTO: Pâmella Maranhão)}

Ao final da partida, a diretoria do Timon ao lado dos atletas protagonizou momentos de respeito e fé. Primeiro os atletas Balloteli e o lateral Júnior Tatu estenderam uma faixa com a frase: “O Enxuga Rato é grande! Tudo passa!”, em respeito ao time que em 72 anos de fundação cai pela primeira vez para segunda divisão estadual.

Depois o vice-presidente da Águia Soberana, Rudá Tupinambá, atravessou todo o gramado do estádio Lindolfo Monteiro de joelhos como forma de agradecer pelo time chegar vivo na última rodada da competição. “Hoje pela manhã teve uma voz que me disse isso, que se o time ganhasse eu deveria caminhar de joelho para agradecer e que não é só um jogo, mas o objetivo é saber que existe um Deus do impossível e existe sim chances de conseguir permanecer na Série A”, declarou.

Comandado pelo técnico Dejair Ferreira desde a retomada do Piauiense após pandemia o time tinha apenas quatro jogos para tentar uma sobrevida na competição. Agora, chega na última rodada com três vitórias, mesmo número de River e Flamengo, não depende somente de si, mas tem chances na 14ª e última rodada da primeira fase. O ano de 2020 marcou a estreia do Timon na elite do Estadual, após o acesso conquistado em 2019.

O último jogo do Timon será no dia 16 de dezembro, às 16h, contra o River, no Lindolfo Monteiro. O time precisa vencer e de uma combinação de resultados para seguir na elite do futebol estadual. 

Por: Pâmella Maranhão - Jornal ODIA