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Os casados reclamam da falta de calendário esportivo para o futebol

Mas o que a negrada quer mesmo é ter esta folga caseira, domiciliar e poder tomar a sua "œgelada" com tira-gosto de panelada.

03/03/2020 10:58

Casados reclamam

Meus amigos, estamos no começo do ano esportivo e as atividades nos clubes da capital estão muito devagar. O certo seria “devagares?”. Fico na dúvida dos pares ou ímpares. Mas vamos pra frente que é quando as malas batem e os “malas” batem nelas procurando tutu. Mas os casados, bem ou mal, estão a reclamar a falta de um calendário esportivo para o nosso futebol profissional. Recebo pedidos de senhores bem casados que dizem se sentirem prejudicados pela falta de um calendário de atividades esportivas dos nossos clubes, River, Flamengo e Piauí porque não podem nem alegar para as distintas patroas que as tardes de domingo ou sábado e noites de quartas ou quintas são dedicadas ao esporte bretão, assim como os dias de terça-feiras é dia de rezar o terço na igreja de São José da Vila Operária. Mas o que a negrada quer mesmo é ter esta folga caseira, domiciliar e poder tomar a sua “gelada” com tira-gosto de panelada. Nada mais. E sem movimentação  esportiva não existe a danada motivação de sair de casa. É o futebol, a grande motivação. E a mulher em casa, já sabendo que a motivação é a bola nem dar bola para ciúmes que é aquela desconfiança de que está sendo passada para trás. O futebol é a grande desculpa do marido, a quebradora de galhos. Isso faz parte de nossa cultura e é tanto que mulher de casa já nem dá bolas quando o marido sai de camisinha... do seu clube. Ah, gentes boas, o futebol é o grande amigo do homem e nesta nação de mãe preta e pai João,a bola rola, sambar não se aprende na escola e a coca,cola.Mas,o futebol é a alegria do povo,irmão do carnaval. Atividades onde quem manda é o pé. No futebol é o passo, no carnaval é o passe. As duas atividades pedestres e a exceção no futebol é a do  goleiro que pode pegar com a mão mas o resto é só como é ou resto do corpo porque “braço colado não é mão” e assim esporte que tem como nome as palavras inglesas “foot e ball” é o desenvolvimento disso, o pé na bola. E depois inventaram o ”handboll”, que é a mão na bola e não sei mais o que falta inventar. Mexendo com as bolas.E assim sendo, reverendo, a liturgia deste esporte é bola prá frente que atrás vem gente.Do Parque Piauí  ou do Lourival Parente. Tudo com cara de indigente. Mas os casados estão a reclamar deste povo presidente da mentora do nosso futebol, o Brau Carcará, a realização de jogos noturnos, verdadeiros salvo-condutos para suas aventuras amorosas. Sem futebol de noite, como justificar uma saidinha? Principalmente para o Albertão porque é mais longe do Mocambinho e do Poti Velho, bairros onde tem mais torcedores do Flamengo do que do River. Por causa do tal de “poder  aquisitivo”.

Era no Satélite

No tempo da Semel, nos bairros  de Teresina. Jogo de futebol de mexer com a mão e com torcida e a meninada pobre era feliz e não sabia. Este escriba era o secretário, administração de de Wall Ferraz. Era zangado mas era eficaz...

Competições

Estamos atravessando uma fase das mais difíceis de todos os tempos de nossa história. Difícil em tudo. No esporte, então... atividades físicas estão sendo relegadas a um plano inferior, ninguém mais quer saber do francês que diz que “é bom suar” quando dá um “boa tarde”. Você não vê um jovem com uma bola na mão ou no pé. Vê com um celular. Mexendo para lá e para cá. On line... E dando para engordar, embora muitos engordem mesmo sem dar. Mas é a vida que é assim. Cheia de contrastes e tem é muita mulher ainda chama o marido de “traste”... É preciso que as pessoas passem a correr, a nadar, a pular, a caminhar. Tudo para parar de engordar. Sei que vai ter gente que  não vai gostar mas fazer o quê?

Analfabetos

“Dizem que o Brasil tem analfabetos demais. E,no entanto, vejam vocês: a vitória final no Campeonato do Mundo operou o milagre: se analfabetos existiam, sumiram-se na vertigem do triunfo. A partir do momento em que o rei Gustavo da Suécia veio apertar as mãos dos Pelés, dos Didis, todo mundo, aqui, sofreu uma alfabetização súbita. Sujeitos não sabiam se gato se escrevia com ”xis” ou não, iam ler a vitória no jornal.. Sucedeu essa coisa sublime: -analfabetos natos e  hereditários devoravam vespertinos, matutinos, revistas e liam tudo com uma ativa, uma devoradora curiosidade, que ia do ”lance a lance” da partida até os anúncios da missa. Amigos, nunca se leu, digo mais, nunca se releu tanto 

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