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Danos na rampa da vela olímpica preocupam atletas

Operários correm contra o relógio para consertar a principal rampa da Marina da Glória, que servirá para as embarcações de vela e windsurf durante os Jogos do Rio e foi danificada por fortes ventos e pela ressaca, a uma semana do inicio das competiÃ

01/08/2016 17:45

Vista aérea da Marina da Glória, no Rio de Janeiro, no dia 26 de julho de 2016
Vista aérea da Marina da Glória, no Rio de Janeiro, no dia 26 de julho de 2016

Operários correm contra o relógio para consertar a principal rampa da Marina da Glória, que servirá para as embarcações de vela e windsurf durante os Jogos do Rio e foi danificada por fortes ventos e pela ressaca, a uma semana do inicio das competições, na Baía da Guanabara.

"Essa é a rampa mais larga. Chegaram ontem com gruas para começar os reparos. Ainda bem que todos os atletas não chegaram ainda", disse à AFP um membro da seleção brasileira de vela que pediu o anonimato.

"Na minha opinião, fui mal construída", criticou. "Além disso, catamarãs e outros barcos que estavam ao lado, na praia do Flamengo, decidiram vir aqui, porque a praia foi comida pela ressaca", ressaltou.

A rampa instalada provisoriamente na Marina de Glória, principal acesso para as embarcações durante as competições olímpicas, foi parcialmente derrubada no sábado "como consequência da ressaca", informou à AFP um porta-voz do Comitê Organizador Rio-2016.

"Os danos serão resolvidos. Isso também aconteceu em edições anteriores dos Jogos", minimizou o presidente do Comitê Organizado, Carlos Arthur Nuzman.

Nesta segunda-feira, os velejadores tiveram que usar outra rampa, menor que aquela que foi danificada.

"Por enquanto, não é um problema, mas seria se acontecesse durante as competições, com todo mundo aqui", alertou à AFP o espanhol Santiago López Vázquez, treinador da classe Nacra 17.

A principal preocupação dos velejadores continua sendo a poluição da Baía de Guanabara, contaminada há décadas por toneladas de lixo e águas de esgotos não tratados.

Embora as autoridades tenham abandonado a meta inicial de despoluir 80% da Baía, houve a garantia de que as provas olímpicas de vela aconteceriam em condições "convenientes". As primeiras regatas estão marcadas para a próxima segunda-feira, dia 8 de agosto.

"A poluição é um grande problema. Encontramos de tudo na Baía e isso pode afetar nossos resultados. Além disso, é perigoso", lamentou López Vázquez.

Fonte: Esporte interativo
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