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Geração ruim? No papel, time reserva da Seleção disputaria títulos

Com jogadores habilidosos e com moral nos principais times do mundo, a geração não é ruim. E isso aumenta a responsabilidade de Dunga

25/03/2016 10:30

Repare só na equipe reserva que treinou nos últimos dias na Granja Comary: Diego Alves/Grohe, Danilo, Marquinhos, Gil e Alex Sandro; Oscar, Coutinho e Lucas Lima; Ricardo Oliveira, Jonas e Hulk. No papel, é um time que seria candidato a chegar na reta final de qualquer campeonato de seleções.

Embaixo das traves, a disputa é em altíssimo nível e causa até discussões sobre quais arqueiros deveriam ser convocados. No Valencia, Diego Alves, que volta de lesão, mostra regularidade incrível nos últimos anos. Em cobranças de pênaltis, é o batedor quem costuma se preocupar quando o brasileiro é a última barreira entre a bola e a rede.

No Grêmio, Marcelo Grohe tem sido o principal nome do time na disputa da Libertadores da América. Contra o San Lorenzo, o camisa 1 teve exibição espetacular e garantiu um ponto importante para o Tricolor seguir esperançoso na competição continental.

Danilo é titular do Real Madrid e, embora não conte com o famigerado carinho da torcida, já mostrou, com as camisas de Santos e Porto, ter habilidade para vestir a Amarelinha. Do outro lado, Alex Sandro ganha cada vez mais importância na Juventus – líder do Campeonato Italiano.

Na zaga, Gil ainda é muito mais o jogador do Corinthians do que o que decidiu atuar no futebol chinês. Ou seja: hoje ainda tem lugar. Com a camisa do Paris Saint-Germain, Marquinhos só não jogou mais do que Thiago Silva dentre os jogadores de defesa do campeão francês.

Oscar não vive a sua melhor fase, mas tem grande habilidade.  Lucas Lima, jogador do futebol brasileiro mais cobiçado entre os gigantes da Europa, e Philippe Coutinho, um dos maiores destaques do Liverpool, completam um excelente meio de campo. No ataque, o artilheiro do Brasil na última temporada (Ricardo Oliveira), o atual líder da Chuteira de Ouro na Europa (Jonas) e um dos atacantes que tiveram mais destaque no futebol europeu nos últimos anos (Hulk).

Outro ponto que fortalece o argumento: tente escalar um time com jogadores que não estão convocados para os compromissos contra Uruguai e Paraguai, pelas Eliminatórias. Pode até contar com nomes que só não foram lembrados por causa de lesão (casos de Elias e Firmino). Confira abaixo:

Jefferson (Botafogo); Fabinho (Monaco), Thiago Silva (PSG), Naldo (Wolfsburg), Marcelo (Real Madrid); Lucas Leiva (Liverpool), Casemiro (Real Madrid), Elias (Corinthians); Firmino (Liverpool), Lucas Moura (PSG), Raffael (Borussia Monchengladbach).

A geração do futebol brasileiro não é ruim, longe disso. O que precisa é de um padrão de jogo no qual consiga não apenas vencer: é necessário convencer, jogar bonito, encantar. E é exatamente por isso que as críticas em cima do treinador da Seleção precisam, sempre, objetivar uma equipe coesa, organizada e que jogue bonito. Material para isso, há de sobra!

Fonte: Esporte interativo
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