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Saúde em último lugar? Zona rural quase 01 ano sem médico

O atual prefeito e seus correligionários esquecem que para novamente obterem os votos da zona rural, estas pessoas precisam estar vivas e saudáveis

17/01/2020 08:58

No mês de julho de 2019 recebemos uma denuncia que há cerca de 04 meses moradores da zona rural do município de Castelo do Piauí sofriam sem atendimento médico no PSF - (Programa Saúde da Família). Nossa equipe fez o levantamento e descobriu que eram aproximadamente 600 (seiscentos) o número de famílias desassistidas pelo programa. 

Na época a Sec. Municipal de Saúde emitiu um nota afirmando que o problema seria sanado. Seis (06) meses depois retornamos àquelas comunidades e, vejam só, a situação é a mesmo; o PSF ainda atua apenas com Enfermeiro e Técnico em Enfermagem na região. De acordo com populares, de março até aqui, só houve atendimento médico em setembro, são nove meses desrespeitando as normas do Ministério da Saúde.

As localidades afetadas pelo descaso são: 

Saco da Lagoinha - Bom sucesso - Bica - Lagoa do Saco - Pedra Branca - Açudinho - Sol Nascente -  Lagoa do Frio - Jatobá - Lagoa da Pedra - Nova Divisão Sítio Novo - Curral Velho - Projeto - Sonho a Mais - Alegrete - Cumbi de Baixo - Bom Descanso - Bom Futuro - Passagem Funda - Fazenda de Baixo - Boa Esperança - Lagoa da Ininga - Livramento - EMBRAPA - Brotas - Manoel Lopes - Faveira I - Faveira II - São Francisco - Saco da Serra - Novo São José - Bom Jardim. 

É grande a revolta da população contra a falta de médico que têm prejudicado principalmente crianças e idosos. 2020 é ano de eleição, e o atual prefeito e seus correligionários esquecem que para novamente obterem os votos da zona rural, estas pessoas precisam estar vivas e saudáveis.

OUTRO LADO

Entramos em contato com a Sec. de Saúde do município de Castelo do Piauí, Leila Soares, ela nos disse que a SMS está buscando o profissional/médico há vários meses para compor a equipe, um foi encontrado (o citado na matéria que trabalho por 45 dias) e, segundo o mesmo, recebeu uma proposta de trabalho próxima à capital. Com isso procura continua; a secretaria ainda pontuou que com a formação de turmas em medicina a gestão vem mantendo contato com inúmeros, porém, eles não aceitam a proposta de 04 dias trabalhados no município, só concordam ficar 02 ou 03 dias, o que vai de encontro com a política que rege a atenção básica. O órgão aguarda para ainda hoje o posicionamento de 02 profissionais.

Edição: Jailson Lima
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