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Conferência regional de cultura promovida pelo SEC discute propostas e metas para 2022

Segundo o Secretário de Cultura de Cocal, há uma necessidade das cidades se adequarem dentro dos novos projetos, como lei Aldir Blanc 2 e lei Paulo Gustavo

19/01/2022 11:09

Na manhã desta segunda-feira (17), aconteceu a conferência Regional de Cultura - segunda fase, com representantes dos municípios do estado do Piauí, que fazem parte do Território Planície Litorânea. O evento foi promovido pelo Conselho Estadual de Cultura (SEC) em um encontro online.

A primeira reunião aconteceu no final de dezembro de 2021, em Teresina, com a Grande Conferência Regional, tendo a participação de representantes das mais diferentes regiões do Estado. Na proposta foi elaborado um calendário de encontros regionais para planejar e colaborarem com o plano de metas para o segundo encontro, a ser aprovado na Conferência.

Durante a reunião foram discutidas as propostas e metas para 2022. Além da elaboração de todo o projeto, também foram anotadas todas as reivindicações, para que no mês de março aconteça um novo reencontro em Teresina, para aprová-las.

João Passos, Secretário de Cultura de Cocal, disse que o encontro de hoje foi positivo. E que em relação ao desenvolvimento desse trabalho, afirmou que é algo extremamente importante. 

“Coloca num patamar de igualdade as diversas formas de fazer cultura. Outro fator importante foi a descentralização do Conselho de Cultura do Estado, que passa a interagir de forma descentralizada. Muitas vezes, os projetos do Estado ficavam atrelados à grande capital. Não tirando o mérito da mesma, mas o Piauí é um estado grande, então, se distribuirmos os projetos de forma a atender as regionais, será melhor para o desenvolvimento dos projetos culturais. Essa é uma das solicitações entre várias outras que fizemos”, explicou.

Sobre as propostas para criação dos conselhos culturais, o secretário de cultura de Cocal informou que, com vários projetos que estão surgindo no Brasil, como a lei Aldir Blanc 2 e a lei Paulo Gustavo, há uma necessidade das cidades se adequarem dentro desses projetos.

“Uma das reivindicações foi orientação do órgão gestor dos conselhos estaduais para dar sustentação e orientar os municípios, no sentido de prepará-los através das conferências municipais e organização dos projetos leis.  Quais seriam esses projetos de leis?  Seria a criação do Conselho municipal de Cultura, Fundo de Apoio a Cultural e o Plano de Ação. 

Inserindo dentro do plano constitucional de cada município, possa dar suporte a esses projetos vindouros de forma a abraçar todas os municípios.

João Passos também informou que a maioria das cidades do estado do Piauí, não utilizaram o dinheiro da lei Aldir Blanc 2 por falta de conhecimento, mas que Cocal usou grande parte do recurso, apesar de não terem suporte e conhecimento de como usá-lo. 

“É um projeto federal, em que existe vários pré-requisitos, várias exigências e muitos prefeitos são temerosos e preferem deixar voltar, o que não foi o caso de Cocal. Nós, que fazemos a prefeitura de Cocal, através da Cultura, abraçamos o projeto, e implantamos, através da lei Aldir Blanc 2, o projeto ExpoCocal. Tivemos participação de quase 280 pessoas. Foi maravilhoso o projeto”, completou. 

Já temos garantido para 2022, recursos da lei Aldir Blanc 2, da lei Paulo Gustavo e outras que virão. Por isso, é preciso o município se adequar à nova realidade e se preparar para os projetos futuro, destacou o secretário de Cultura João Passos. 

Fonte: Ascom
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