Em sucessivas reportagens postadas e produzidas nos meios de comunicação local e até estadual sobre a problemática da água em Pedro II, talvez ou já prevendo que o sistema de abastecimento d’água no município entraria em colapso nos dias subsequentes. Pois não é que não deu outra, ao chegarmos ao mês de setembro, o primeiro problema já aconteceu, uma inundação das bombas na estação de tratamento (ETA) provocou a falta d’água nas torneiras das residências por três dias consecutivos.

Mesmo com o problema aparentemente resolvido, as pessoas que residem nas partes mais altas da cidade continuavam a reclamar a falta d’água. O único meio encontrado pelos clientes da empresa responsável pelo abastecimento d’água na cidade, como forma de protestar e reclamara a falta do líquido precioso, foram deixar reclamações nas rádios locais, após tantas cobranças feitas pelos usuários, a informação chegada ao conhecimento da imprensa, era que os filtros estavam entupidos.

Na metade do mês de setembro, mais outra constatação e lá vem outro problema, o local onde as bombas estavam localizadas no Açude Joana, já estava no seco, sendo necessário realizar a alteração do local, ou seja, afastando as bombas para mais 36 metros em direção ao local mais “fundo” do reservatório. Enquanto o problema persistia, centenas de pessoas se deslocavam até aos chafarizes existentes nos bairros da cidade e que estavam funcionando, para assim conseguir a tão cobiçada água para utilizarem no dia a dia. O Açude Joana opera no volume morto, com apenas 15% da sua capacidade. A Defesa Civil tem perfurado uma bateria de poços para ajudar no abastecimento d'água em Pedro II.

A degradação do Rio Corrente ao longo dos anos e as poucas precipitações pluviométricas nos últimos quatros anos, a evaporação e a retirada desordenada das águas sem controle e gestão, são algumas das responsáveis pela baixa vazão do Açude Joana, cujo reservatório está construído próximo a montante do rio.

Com informações do portal 45graus.com

Por: Eudes Martins