21 de março é comemorado como o Dia Mundial de Combate à Discriminação Racial em razão da morte de 69 manifestantes africanos, que em março de 1960 foram assassinados no chamado “Massacre de Shaperville” em Joanesburgo, onde aproximadamente vinte mil pessoas protestavam contra a “lei do passe” e foram confrontadas pelas tropas militares do Apartheid. 

 Segundo a ONU, “Discriminação Racial significa qualquer distinção, exclusão, restrição ou preferência baseada na raça, cor, ascendência, origem étnica ou nacional com a finalidade ou o efeito de impedir ou dificultar o reconhecimento e exercício, em bases de igualdade, aos direitos humanos e liberdades fundamentais nos campos político, econômico, social, cultural ou qualquer outra área da vida pública” (Artigo I da Declaração das Nações Unidas sobre a Eliminação de Todas as Formas de Discriminação Racial).

 Para Rafael Leitoa, o conceito de Discriminação Racial, apresentado pela ONU é abrangente e conota o quanto ela deve ser combatida. “Aos olhos de Deus, somos iguais, aos olhos dos homens deveríamos permanecer sendo. A morte de dezenas de pessoas por intolerância racial, na África do Sul, serve para exemplificar o perigo das ações extremistas. Independente de raça, cor ou credo, o respeito ao próximo deve permanecer eterno”, comentou Rafael Leitoa.

Fonte: Nato Castro -AsCom Dep Rafael Leitoa
Edição: Lucas Stefano
Por: Lucas Stefano