Os servidores da Agespisa, diretores do Sindicato dos Urbanitários e representantes dos movimentos sociais também se manifestaram durante a audiência pública desta terça-feira (7), na Assembleia Legislativa, sobre a subconcessão dos serviços de abastecimento de água e esgotamento sanitário de Teresina.
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Falaram o advogado e funcionário da Agespisa, Antonio Deus, os diretores do Sindicato dos Urbanitários, Francisco Marques e Cláudio Fontenele e a integrante do Movimento dos Atingidos por Barragem, Maria Gonçalves.
Foram várias as colocações, a maioria relacionada à ilegalidade da subconcessão da Agepisa, que é alvo de várias ações judiciais, inclusive no Superior Tribunal de Justiça e no Supremo Tribunal Federal.
Uma das ações contesta a aprovação pela Câmara Municipal e a sanção pelo prefeito de Teresina, Firmino Filho (PSDB), da transferência desses serviços para o Instituto de Ãguas do PiauÃ. Segundo Antonio de Deus, como a Agespisa atende toda a chamada "Grande Teresina", os 14 prefeitos que integram a região teriam que ter assinado a concessão para que ela tivesse algum respaldo legal, o que não aconteceu.
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Segundo a maioria dos servidores que tiveram direito de se manifestar, a população de Teresina é contra a privatização e já deixou isso claro, 3m 2006, quando era prefeito SÃlvio Mendes. Os teresinenses responderam a uma enquete sobre essa proposta. Foram mais de 64% de votos contra a privatização da Agespisa.  Â
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A análise dos técnicos e auditores do Tribunal de Contas do Estado em relação à subcocessão da Agespisa será votada pelo Pleno do TCE-PI na quinta-feira (9), a partir das 9h.
Texto: Paulo Pincel  Edição: Katya D'Angelles
Fonte: Alepi Fonte: Alepi