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Cursos da Faculdade Santo Agostinho destacam-se em ranking nacional

Gestora da instituição, Antonieta Lira e Silva destaca que desempenho no Ranking Universitário Folha consolida a credibilidade da faculdade

27/09/2016 09:58

Antonieta Lira e Silva, Diretora de Ensino da Faculdade Santo Agostinho, é uma gestora apaixonada pelo que faz. Psicóloga por formação, concluiu seu curso de Mestrado em Psicologia Clínica (2005) pela Universidade Católica de Pernambuco, acumulando, ainda, uma especialização em Dependência Química (UNIFESP, 2008) e um MBA em Gestão Universitária pelo Centro Universitário São Camilo, em São Paulo (2013). Sua formação em Psicologia se tornou um diferencial de grande importância desde que decidiu, em 2004, seguir carreira na gestão da educação em nível superior. 

Gestora da Faculdade Santo Agostinho, uma das instituições de ensino mais prestigiadas do Piauí, ela avalia que o país enfrenta o desafio de melhorar o acesso ao ensino superior sem descuidar dos processos de melhoria da qualidade deste serviço. Nos últimos 18 anos, a instituição vem colhendo os resultados de seu investimento na qualidade. Em 2009, 2011 e 2013, por exemplo, a FSA ficou em primeiro lugar entre as instituições particulares no Índice Geral de Cursos (IGC), indicador de qualidade de instituições de educação superior do Ministério da Educação. E, nos últimos três anos, se destaca na avaliação do Ranking Universitário Folha – RUF, organizado pelo jornal Folha de São Paulo, como a melhor instituição particular de ensino superior no Piauí. 

“Esta é a terceira vez consecutiva que os cursos da FSA ficam com as primeiras colocações entre as IES no estado do Piauí. O ótimo desempenho da faculdade no RUF só consolida, ainda mais, sua credibilidade, tanto no que diz respeito à qualidade dos seus profissionais e o ótimo desempenho de seus egressos no mercado de trabalho”, diz Antonieta.

Marcas Inesquecíveis 

Outro reconhecimento da qualidade da instituição é o prêmio Marcas Inesquecíveis, conquistado cinco vezes consecutivas em 2007, 2009, 2011, 2013 e 2015, na categoria Melhor Instituição de Ensino Superior. “O estímulo à formação continuada e o incentivo à qualificação do corpo técnico-administrativo espelham a opção estratégica da instituição: a excelência dos serviços que presta”, explica a Diretora de Ensino.

Boas práticas de gestão administrativa 

Desde sua fundação, em 1998, a Faculdade Santo Agostinho vem adotando boas práticas de gestão administrativa e acadêmica, investindo de forma substancial na capacitação de seu corpo docente e técnico-administrativo. Nesse sentido, Antonieta acredita que a lei de 2004, que instituiu o Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior, SINAES, e a consolidação do Marco Regulatório da Educação, que trouxe um conjunto de regras que passaram a orientar as instituições na busca da qualidade da educação em nível superior, foram fundamentais nesse processo. 

“Nosso interesse é melhorar sempre, continuamente, pois entendemos que a meta de alcançar a excelência não é estática; reflete a dinâmica e os anseios da sociedade, que se reconfigura continuamente, impulsionada por novas necessidades e desejos", explica. 

Capacitações 

Segundo Antonieta Lira e Silva, a Faculdade Santo Agostinho adota uma Política de Capacitação Permanente, que estimula o pessoal técnico-administrativo a ingressar em cursos de graduação, especialização e a participar de programas de aperfeiçoamento nas áreas de atuação de cada um. 

“Essa política tem por objetivo promover a melhoria da qualidade das atividades de apoio técnico, administrativo e operacional da faculdade. Mas, em outro sentido, essa política visa, sobretudo, a construção de competências e habilidades para que possamos promover o conhecimento de forma coerente com nossa missão, de modo a atender aos princípios da autonomia, interatividade, cooperação e respeito à ética e aos valores humanos”, comenta. 

Assim, impulsionada por estes paradigmas da qualidade, a Faculdade Santo Agostinho vem fazendo melhorias em seus projetos pedagógicos, consolidando princípios como responsabilidade social, respeito à diversidade, sustentabilidade e acessibilidade de forma transversal, em todas as áreas. 

“Nossas campanhas visam à mudança de comportamentos, como a campanha de acessibilidade. Inclusive, ganhamos, em 2015, o selo Empresa Acessível, reconhecimento público de todos os investimentos em prol das pessoas com deficiência. Há anos investimos em inclusão social, e não é apenas fazendo adequações na nossa infraestrutura. Temos salas de apoio pedagógico com equipamentos adequados a atender aos que possuem limitações visuais, auditivas ou de locomoção. Além disso, implantamos capacitações sistemáticas na Língua Brasileira de Sinais - Libras, tanto para nossos profissionais como para os alunos, além de ofertar uma Pós-Graduação em Libras, que tem alcançado enorme repercussão social”, destaca.

Semana Científica incentiva pesquisas 

A missão institucional já indica o vínculo indissociável entre o ensino, a pesquisa e a extensão com a transformação da realidade social. Algo que é almejado como a mais potente consequência do pensamento crítico resultante da qualidade da educação. 

Um exemplo é a Semana Científica da instituição, um dos maiores eventos científicos do Piauí, que reúne, todos os anos, mais de cinco mil pessoas em suas atividades. Criada em 2003, quando a Faculdade Santo Agostinho tinha apenas quatro anos de existência, a Semana Científica tem um claro objetivo: promover a ciência. “A Semana Científica é um evento significativo, pois coroa nossa missão (formar o aluno com um senso crítico e com capacidade de transformar a realidade), algo que passa, especialmente, pelo fazer científico, pela iniciação à pesquisa e pela difusão dos resultados que irão transformar a própria realidade”, diz. De 2003 para 2015, calcula-se que foram publicados em torno de 1.500 trabalhos nos anais da Semana Científica. 

A Diretora de Ensino afirma que a importância de eventos como a Semana Científica é promover a interação de pesquisadores, garantindo as condições necessárias para o desenvolvimento social e econômico com base científica e tecnológica. "Temos um compromisso inalienável com a formação de novos pesquisadores, entendendo que um país só se desenvolve plenamente quando pensa em fazer ciência, produzir conhecimentos capazes de proporcionar progresso e transformação social", afirma. Ainda segundo a diretora, não se pode pensar a ciência de forma imediatista, como se fosse um processo instantâneo, mas como o resultado de um conjunto de ações que demandam tempo e investimento, compromisso dos envolvidos para desenvolver pesquisas inovadoras e potencialmente significantes do ponto de vista social. “Nada disso é possível sem investirmos, de forma permanente, na capacitação das pessoas, garantindo, de outro lado, uma infraestrutura adequada para o ensino, a iniciação à pesquisa e a extensão”, diz. 

Núcleo de Incentivo à Pesquisa 

Nesse sentido, Antonieta comemora resultados expressivos que estão sendo obtidos, também, pelo Núcleo de Incentivo à Pesquisa - NIP, implantado em 2014 e que tem apresentado um crescimento gradativo no número de projetos de pesquisa submetidos anualmente, tanto em termos quantitativos como qualitativos. 

No primeiro ano, 2014, o NIP registrou 13 equipes na modalidade PIBIC (Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica) e um projeto PIVIC (Programa Institucional Voluntário de Iniciação Científica). Em 2015, foram 16 projetos de PIBIC e três projetos na modalidade PIVIC, resultando em 19 projetos que receberam financiamento para o desenvolvimento de suas pesquisas. E em 2016, a instituição registrou 24 projetos, sendo 21 projetos na modalidade PIBIC e três projetos na modalidade PIVIC. 

“Além do financiamento das pesquisas, podemos dizer que a grande contribuição se configura através da oferta de bolsas a professores e alunos, compra de materiais e de instrumentos necessários ao trabalho de pesquisa, além de auxílio financeiro para que esses pesquisadores participem de eventos de divulgação científica dentro e fora do país”, explica Antonieta.

Revista FSA ajuda na divulgação científica 

O sistema é retroalimentado pelos canais de divulgação científica em nível nacional e internacional. Um desses canais é a Revista FSA, publicação multidisciplinar com periodicidade bimestral, que está ativa desde 2004. A revista está pontuada em 26 áreas do sistema QUALIS/ CAPES, que verifica a qualidade do material científico: Administração, Ciências Contábeis, Turismo, Antropologia, Arqueologia, Ciências Sociais Aplicadas I (Ciência da Informação, Comunicação e Museologia), Ciências Agrárias I, Ciências Ambientais, Ciências Biológicas II, Direito, Educação, Educação Física, Geografa, História, Letras/Linguística, Planejamento Urbano e Regional, Demografa, Psicologia, Saúde Coletiva, Serviço Social e Sociologia. 

“E além de possuir um invejável corpo de avaliadores ad hoc, com professores de instituições de ensino superior de várias partes do mundo, a Revista FSA possui ainda indexadores franceses, brasileiros, espanhóis, norte-americanos”, informa. Ela cita, ainda, duas outras publicações com Qualis e indexações: a revista “Saúde em Foco”, periódico voltado para os temas de interesse técnico-científico nas áreas das Ciências da Saúde, e a Revista Inova Ação, voltada à Administração, Engenharias e Direito. 

Para Antonieta, a formação de bons pesquisadores, além de possibilitar o progresso do país, tem impactos imediatos sobre o próprio Estado. Assim, para ela, a existência de instituições de ensino superior em nossa cidade, proporciona a ocorrência de respostas significativas no campo social, resultado de uma maior atividade econômica decorrente dos investimentos em ciência e tecnologia, seja na indústria, na construção civil ou na saúde. 

A diretora de ensino cita como exemplo prático da superação de limites da pesquisa e seus impactos na realidade, a FSA Junior, organização criada para desenvolver a iniciação à pesquisa e a extensão, e que materializa uma metodologia instigante: aplicar os conhecimentos teóricos relativos a área de formação de cada membro da equipe. Por meio de sua cátedra, a FSA Junior está atuando em cinco grandes empresas locais. 

"Dentro dos aspectos relacionados à formação profissional, vemos com muito otimismo e interesse as interações entre as instituições de ensino e o mercado, que vem trazendo suas demandas, orientando o rumo de nossas pesquisas e o desenvolvimento de tecnologias sociais", diz. 

Segundo ela, os resultados do projeto são motivo de comemoração. “Temos alunos que participaram deste projeto e hoje integram programas de mestrado e doutorado em todo o país. Além disso, pesquisas desenvolvidas na cátedra já foram publicadas em congressos e encontros acadêmicos em eventos nacionais e internacionais", diz.

Serviços Escola atuam na formação profissional e responsabilidade social 

Outros modelos de sucesso são os Serviços Escola, que atuam na formação profissional, associando o conceito de responsabilidade social. O Serviço Escola de Psicologia – SEP, criado em 2003, foi um dos primeiros de Teresina, e se tornou, ao longo dos anos, um centro de referência em atendimento psicológico no estado do Piauí. O SEP apresentou ótimos resultados entre 2013 e 2015, promovendo em torno de 18 mil atendimentos, entre crianças e adultos. 

“O impacto de qualquer serviço escola sobre a sociedade é incrível. Tanto capacitamos nossos alunos, na aplicação prática da teoria, como possibilitamos o atendimento a pessoas que, comumente, não têm acesso a esse tipo de serviço, com grande compromisso da parte de todos os envolvidos e supervisão altamente qualificada”. Outro exemplo bem sucedido é o Serviço Integrado de Saúde Carolina Freitas Lira (SIS), inaugurado em 2010, e que integra atendimentos especializados nas diversas áreas de saúde, como Fisioterapia, Nutrição, Farmácia e Enfermagem. 

“A ação conjunta visa promover o bem-estar da população de Teresina, especialmente do Bairro São Pedro. Hoje, atendemos pessoas de diversas regiões do estado, que têm no SIS uma alternativa de alta qualidade”, diz Antonieta. Segundo a Diretora de Ensino, o papel da instituição é contribuir para uma formação do aluno em nível de excelência, mas acaba contribuindo para o bem estar de centenas de pessoas que são atendidas pelos serviços. O SIS reúne várias modalidades de atendimentos clínicos. 

No serviço de atendimento nutricional, mais de 800 atendimentos são realizados por semana; no que diz respeito a tratamentos de reabilitação, o SIS registrou quase 10 mil atendimentos somente entre fevereiro de 2015 a setembro de 2016. “Por todos esses dados, temos certeza do impacto positivo de nossa instituição na transformação social, na promoção de saúde, no incremento científico e tecnológico, e, sobretudo, na formação de profissionais éticos e críticos, conscientes de sua responsabilidade social”, afirma.

Fonte: O DIA
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