Patrícia Sousa trabalha em uma confeitaria e lanchonete de Teresina há dez anos. Com a pandemia, viu as mudanças serem fundamentais não só para garantir a saúde dos clientes que continuam a demandar do local, mas para a saúde da própria família, a exemplo da filha de cinco anos.
Leia também:
Mulheres que exercem atividades durante pandemia relatam medos e superações
"Os hábitos mudaram. Estamos sempre nos prevenindo, tanto na entrada quanto na saída de casa, com muito álcool em gel, lavando as mãos com mais frequência que antes, fortalecendo o imunológico com vitamina C de várias fontes, com de alimentação saudável", afirma.
Na confeitaria e lanchonete, agora, o trabalho acontece de forma mais limitada. Patrícia destaca que o grande norte continua ser agradar e satisfazer o cliente da melhor forma possível, mas respeitando a nova realidade.
"Hoje, o contato com o cliente é mínimo, o nosso segurança fica na porta limitando a entrada dos mesmos, com a obrigatoriedade do uso da máscara para entrar na loja. Muito diferente do funcionamento anterior à quarentena, mas estamos nos adaptando da melhor forma possível", conta.
Gerente de loja de doces e salgados destaca prevenção no trabalho e em casa. Foto: Jailson Soares
As novas rotinas exigidas pela pandemia são uma preocupação a mais na rotina tão exigente que, muitas vezes, se torna a maternidade. Antes da quarentena, por exemplo, além do trabalho, Patrícia também acumulava horas de estudo para garantir um futuro melhor para a filha.
"É difícil conciliar o trabalho com a maternidade, meu trabalho suga bastante meu tempo, acabo que perdendo um pouco do desenvolvimento dela, e também resolvi fazer um outro curso superior, tornando meu tempo com minha filha mais escasso ainda, mas o que eu faço é sempre pensando em um futuro melhor pra ela, o grande desafio é justamente os sacrifícios que fazemos, nós mães, para dar o melhor para nossos pequenos", finaliza.
Por: Glenda Uchôa