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2 mil pessoas ficam ilhadas após alagamento e interdição da BR-222

Aterro no qual o Exército trabalhava foi inundado e pelo menos sete povoados entre Batalha e Esperantina precisam de ajuda emergencial.

17/04/2018 07:37

A situação no município de Batalha, a 165 Km de Teresina, é considerada desesperadora pelo poder público. Isto porque cerca de 2 mil pessoas que vivem nos povoados entre a cidade e Esperantina encontram-se ilhadas após o alagamento da BR-222. O trecho que liga os dois municípios foi total interditado ontem (16) pelo Exército, porque a força da água pode causar o rompimento das manilhas que dão sustentação à BR.

Pelo menos sete povoados na zona Rural de Batalha encontram-se totalmente sem acesso. São eles: Assentamento Caiçarinha, Povoado Ladainha, Povoado Iús, Manga, Piedade, Espinheiro e Bela Vista. Segundo o prefeito de Batalha, José Messias, a ponte que dá acesso a Esperantina e leva a estas localidades já vinha apresentando problemas antes deste período chuvoso.


Foto: Reprodução

“A ponte era estadualizada, depois foi federalizada e obra de recuperação não havia nem sido iniciada ainda. Foi colocada somente uma tubulação e ela rompeu com a forte chuva de ontem. Juntando com a rodovia interditada, todo tipo de socorro está impedido de chegar até estas comunidades no momento, e nós precisamos de acesso para as equipes de resgate tanto dos Bombeiros, quanto do Exército e da Defesa Civil”, explica José Messias.

Por meio de nota, o 2º Batalhão de Engenharia de Construção (2º BEC) informou que, “em virtude das fortes chuvas ocorridas na região, o tráfego entre os municípios de Esperantina e Batalha, através da BR-222 está interrompido, devido ao alagamento do aterro no qual a Unidade do Exército trabalha.”. A seção técnica da Unidade ressalta ainda que “o tráfego na estrada deve ser completamente interrompido, uma vez que o mesmo pode causar rompimento das manilhas, o que representa risco real de vida”.

Para o deslocamento seguro entre as cidades, o Exército pede que os motoristas utilizem rotas alternativas. Procurada, a Polícia Rodoviária Federal (PRF-PI) ainda não informou que rotas alternativas seriam essas.

Por: Maria Clara Estrêla
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