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Abate e consumo de carne suína estão liberados, afirma Adapi

Idílio Moura, gerente de Defesa da Adapi, explica que foi proibido o trânsito de suínos dentro do Piauí com outras finalidades, com exceção da finalidade de abate.

15/04/2019 17:01

O segundo caso de peste suína foi confirmado no Piauí pela Agência de Defesa Agropecuária do Estado do Piauí (Adapi). Os casos foram identificados no município de Lagoa do Piauí, a 50 km de Teresina, em propriedades da região. Apesar da confirmação dos casos, o órgão fiscalizador afirma que o abate e consumo de carne suína estão liberados, desde que sejam feitos em estabelecimentos com serviços de inspeção.

Idílio Moura, gerente de Defesa da Adapi, explica que foi proibido o trânsito de suínos dentro do Piauí com outras finalidades, com exceção da finalidade de abate, desde que esse estabelecimento tenha um serviço de inspeção oficial. Ainda segundo ele, a carne pode ser consumida normalmente, sem preocupação por parte da população.

“A carne do suíno pode ser consumida normalmente e as pessoas não precisam ter pânico ou temer o consumo da carne de suíno. É claro que esta carne precisa ser de um estabelecimento com certificado, apresentando a origem e que tenha um serviço de inspeção”, cita,

O gerente de Defesa da Adapi destaca que a peste suína clássica é uma doença viral e altamente contagiosa entre os suínos, afetando apenas os porcos e javalis. Contudo, o contágio em humanos está descartado. “Não há necessidade de a população temer, tendo em vista que não é uma zoonoses”, lembra.

A Adapi tem adotado medidas de controle à doença na região onde foram identificados os focos de contaminação. No município onde foi confirmada a ocorrência de doença, 15 suínos criados de forma extensiva foram sacrificados, após confirmação positiva do laudo recebido pelo Gease (Grupo Especial de Atenção às Enfermidades Emergenciais ou Exóticas). 

“Nós estamos intensificando há algum tempo a vigilância nas propriedades com suínos e estamos realizando investigações nas propriedades, realizando ações de educação sanitária e solicitando aos produtores de suínos que comuniquem à Adapi qualquer suspeita para que possamos realizar uma investigação e coleta de material para descartar ou confirmar um possível foco”, acrescenta Idílio Moura.

O gerente de Defesa da Adapi frisa que, os produtores ou qualquer pessoa que encontre animais com sinais clínicos devem comunicar imediatamente a Adapi através dos telefones (86) 3221-7142 ou 3222-4993, para que possa ser iniciada uma investigação, como coleta do material desses animais, descartando ou confirmado a presença do vírus.

Os principais sinais clínicos da doença são: febre alta, onde os animais tendem a se amontoar, principalmente os suínos mais jovens, a mortalidade elevada, também em suínos jovens, conjuntivite, diarreia, vômito e paralisia dos membros posteriores.

Por: Isabela Lopes
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