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Bandeira tarifária de energia será amarela em outubro, diz Aneel

Segundo a regulamentação, a tarifa sofre acréscimo de R$ 1,50 a cada 100 quilowatt-hora (kWh) consumidos.

01/10/2019 08:52

Após dois meses com a bandeira tarifária vermelha, o patamar mais alto para o consumo de energia elétrica, a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) anunciou na tarde de hoje (27) que a bandeira tarifária de outubro será amarela, o que pode representar uma redução nas contas de energia elétrica dos consumidores



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De acordo com a Aneel, a tarifa sofrerá acréscimo de R$ 1,50 a cada 100 quilowatt-hora (kWh) consumidos. Já na bandeira vermelha, o valor extra é de R$ 4 a 100 quilowatt-hora (kWh). Com isso, os consumidores poderão pagar menos pelo mesmo consumo de energia, uma vez que a cobrança extra será reduzida.

Bandeira tarifária de energia será amarela em outubro, diz Aneel. (Foto: Reprodução)

Segundo o boletim da agência, a decisão leva em consideração o fato de que outubro é um mês de transição entre a estação seca e o início do período úmido nas principais bacias hidrográficas do Sistema Interligado Nacional (SIN). "A previsão hidrológica para o mês sinaliza elevação das vazões afluentes aos principais reservatórios, o que também permitirá reduzir a oferta de energia suprida pelo parque termelétrico", disse a Aneel. 

Criado pela Aneel, o sistema de bandeiras tarifárias sinaliza o custo real da energia gerada, possibilitando aos consumidores o bom uso da energia elétrica. O funcionamento das bandeiras tarifárias é simples: as cores verde, amarela ou vermelha (nos patamares 1 e 2) indicam se a energia custará mais ou menos com base nas condições de geração.

O cálculo para acionamento das bandeiras tarifárias leva em conta, principalmente, dois fatores: o risco hidrológico– GSF, na sigla em inglês, e o preço da energia (PLD). Segundo a agência, o cenário favorável reduziu o preço da energia para o patamar mínimo, o que “diminui os custos relacionados ao risco hidrológico e à geração de energia de fontes termelétricas”, possibilitando a manutenção dos níveis dos principais reservatórios próximos à referência atual.

Por: Nathalia Amaral, com informações da Agência Brasil.
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