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Banhistas devem ter cuidado com corrente de retorno nas praias do litoral

Outro cuidado importante é nunca entrar no mar sob efeito de bebida alcoólica.

08/01/2016 07:42

Quem aproveita as férias no litoral deve ficar atento aos riscos de afogamento nas praias. Nesse período do ano, é comum a ocorrência do fenômeno conhecido como corrente de retorno, ou repuxo. Muitos afogamentos são provocados porque, nos locais onde existem essas correntes, as ondas não quebram, arrastando o banhista para o fundo.

Esse fenômeno é desconhecido pela maioria dos banhistas, que acaba entrando em desespero, aumentado os riscos de afogamento. O major do Corpo de Bombeiros, Rivelino Moura, explica que, ao perceber que está em uma corrente de retorno, o banhista deve manter a calma e não gastar energia nadando contra a maré.

“O primeiro passo é manter a calma e não se desesperar. Não sair perpendicular à praia, e sim pelas laterais da corrente de retorno. Se estiver próximo a alguém, é importante fazer sinal e buscar ajuda”, comenta o major, que é comandante do Corpo de Bombeiros de Parnaíba.

Outro cuidado importante para quem vai à praia nas férias é nunca entrar no mar sob efeito de bebida alcoólica. O major Rivelino Moura afirma que essa combinação pode ser perigosa, pois o álcool causa efeitos no organismo que podem potencializar os riscos de afogamento.

“O álcool gera nas pessoas uma falsa sensação de confiança e isso aumenta ainda mais os riscos. É importante que, mesmo quem sabe nadar, evite entrar no mar sob efeito de bebidas alcoólicas”, orienta.

Para quem tem crianças, a orientação é sempre estar atento e não perdê -las de vista. “Constantemente, atendemos ocorrências de crianças que se perdem dos pais na praia. É importante que eles fiquem atentos para não deixar as crianças se afastarem”, orienta.

No período das festas de final de ano, Natal e Réveillon, nenhum caso de afogamento foi registrado nas praias do litoral do Piauí. Para o major Rivelino Moura, isso se deve ao trabalho educativo realizado pelos bombeiros junto aos banhistas. “Estamos fazendo um trabalho de prevenção direta junto aos banhistas. As ações são concentradas principalmente nas áreas consideradas de maior risco”, afirma.


Por: Natanael Souza - Jornal O DIA
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