Foi realizada na tarde desta quinta-feira (20), na Catedral de Nossa Senhora das Dores, a tradicional missa de Corpus Christi, na qual a Igreja Católica comemora o sacramento da eucaristia. 

O feriado acontece sempre na quinta-feira seguinte ao domingo da Santíssima Trindade, que este ano caiu em 16 de junho.

^{Celebração de Corpus Christi reuniu multidão de católicos no Centro de Teresina na tarde e início de noite desta quinta-feira (Fotos: Elias Fontinele / O DIA)}

A missa de Corpus Christi teve início por volta das 16 horas, tendo o arcebispo Dom Jacinto Furtado de Brito Sobrinho à frente da celebração. Ao final, os fiéis seguiram em procissão eucarística pelas ruas do Centro, até o Adro da Igreja de São Benedito, onde acontece a benção do Santíssimo. 

 

^{Fiéis foram cedo até a Praça Saraiva para começar a confecção de tapetes em homenagem ao monumento que representa o corpo de Cristo (Fotos: Elias Fontinele / O DIA)}

O termo Corpus Christi, é de origem latina e significa “Corpo de Cristo”, que, nas celebrações da Igreja Católica, é a hóstia consagrada. A festa de Corpus Christi marca a introdução da eucaristia nas missas.

A solenidade é marcada também pela presença de tapetes confeccionados pela população, um ato simbólico de respeito e veneração ao momento litúrgico em que o monumento que representa o corpo de cristo passa pelos súditos, durante a procissão, relembrando também a entrada de Jesus em Jerusalém.

Na capital, a tradição da confecção dos tapetes é mantida em muitas paróquias. A responsável pelo tapete na Catedral de Nossa Senhora das Dores, Célia Morais, conta que os voluntários chegam cedo, por volta das 7 horas sete da manhã, e usam a criatividade para desenhar e decorar com diferentes formas e cores os símbolos litúrgicos.

“São pessoas de diferentes idades e de várias paróquias, grupos e movimentos da igreja que se juntam e colaboram conosco. Toda ajuda é bem-vinda. Não precisa ser artista, basta ter boa vontade e disposição, pois existe uma equipe no local orientando e supervisionando os trabalhos”, afirma Célia Morais.

 

Por: Cícero Portela