No último mês de dezembro, o governador Wellington Dias assinou um contrato de concessão dos terminais rodoviários de Teresina, Picos e Floriano, com a Sociedade Nacional de Apoio Rodoviário e Turístico (Sinart). Desde então, a empresa, que é da Bahia, está administrando estas rodoviárias. Nesse período de transição, algumas ações já foram realizadas, como a troca de lâmpadas e adequação de uso do banheiro feminino do terminal de Teresina, que deve receber, durante o ano, R$ 4 milhões em investimentos.

A Sinart prevê seis meses de ações emergenciais e já começou a realizar algumas intervenções previstas no contrato. A superintendente de Parcerias Público-Privadas, Viviane Moura, explica que, logo após a assinatura do contrato, o Estado cria uma gestão de monitoramento que acompanha todas as ações da concessionária. “O Governo entra na parte de fiscalização da qualidade dos serviços prestados e regulação dos serviços da empresa. Ainda tem o compromisso de gerenciar o contrato, regular a tarifa de embarque e combater o transporte clandestino”, reitera.

A superintendente avalia bem a breve atuação da empresa administrativa nos poucos dias de contrato assinado. “Claro que não dá ainda para sentir em grandes proporções as intervenções até agora, porque ainda está muito recente. No entanto, tudo que já foi feito em menos de 20 dias nunca aconteceria diretamente pela ação do Governo, que teria que entrar com licitação para pedir novas lâmpadas, por exemplo”, considera.

O coordenador do Comitê de Monitoramento, Raimundo Fonseca, destaca que mais de 150 lâmpadas foram trocadas, o que já restaurou as condições mínimas de iluminação. “As obras continuam principalmente nos banheiros, tanto do piso inferior como do superior, e já terminaram essa fase dos inferiores. O banheiro feminino já tem condições de uso, pois foram trocados os vasos e as pias. Porém, a reforma geral dos banheiros ainda vai ser feita. Nesses dias, a empresa já organizou uma ação de limpeza e capina no entorno do terminal. A sinalização foi refeita e a faixa de pedestres reforçada. Começaram a podar algumas árvores e seguem com esses trabalhos de manutenção”, pontua o monitor, que representa o Estado.

Viviane Moura esclarece ainda que, além das ações emergenciais que duram seis meses, a empresa tem ações de requalificação e modernização do terminal em doze meses. “Para os primeiros seis, temos previsto obras como a implantação de uma nova escada rolante com largura maior e adequada às normas de acessibilidade, e ainda a restauração dos muros e iluminação externos, organização do pátio, e melhorias parte hidráulica e elétrica. Não menos importante, o cronograma exige operação e manutenção da rodoviária”, elucida.

Foto: Assis Fernandes/ODIA

Por: Pedro Vitor Melo - Jornal O DIA