Portal O Dia - Notícias do Piauí, Teresina, Brasil e mundo

WhatsApp Facebook Twitter Telegram Messenger LinkedIn E-mail Gmail

Esclerose múltipla acomete pessoas de 18 a 55 anos

A doença não é de fácil identificação clínica, uma vez que tem intensidade diferente de acordo com cada paciente.

23/08/2019 06:58

A esclerose múltipla é uma doença autoimune, que afeta o cérebro, os olhos e a medula espinhal, que forma o sistema nervoso central. É como se as células de defesa do corpo fossem atacadas e isso causa diversos sintomas. Contudo, a doença não é de fácil identificação clínica, uma vez que tem intensidade diferente de acordo com cada paciente. E neste mês é comemorado o Agosto Laranja, que tem como intuito chamar atenção para a doença que, em geral, afeta pessoas entre 18 e 55 anos.

No Brasil, estima-se que aproximadamente 35 mil pessoas convivam com a doença; desse total, 15 mil são tratadas pelo Sistema Único de Saúde (SUS), sendo três vezes mais frequentes em mulheres. Entretanto, crianças e pessoas idosas também podem ser atingidas. No mundo, estima-se que a cada 100 mil habitantes, 33 sofram com a doença.


Foto: Divulgação

Segundo Jean Batista, diretor técnico da Assistência Farmacêutica da Secretaria de Estado da Saúde (Sesapi), os principais sintomas da esclerose múltipla são: fadiga, formigamento ou queimação nos membros, visão embaçada, dupla ou perda da visão, tontura, rigidez muscular e problemas de cognição.

“Os sintomas são amplos e isso pode dificultar o diagnóstico e, dependendo do paciente, não tem uma constância, ou seja, enquanto em alguns pacientes os sintomas podem ser mais severos, em outros pode ser menos e de intervalo mais espaçado. Como afeta os nervos, dependendo da área que atinja, o sintoma pode aparecer de uma maneira diferente, então acaba sendo uma patologia de difícil identificação”, frisa.

Por isso, é necessário que o paciente seja acompanhado por um especialista, de forma a identificar o mais rápido possível se é portador ou não de esclerose múltipla. O diretor técnico da Assistência Farmacêutica lembra que a doença não tem cura e que o tratamento visa impedir a progressão e inibindo os sintomas da doença.

“Um dos sintomas que é mais grave é a perda de visão, turvação, é um dos sintomas de bastante alerta e é o que faz com que muitos pacientes tenham que iniciar de forma mais rápida o tratamento”, enfatiza.

Por: Isabela Lopes - Jornal O Dia
Mais sobre: