Estudantes de Teresina que utilizam o sistema eletrônico de bilhetagem no transporte público têm denunciado a cobrança de valores indevidos pela máquina que faz a leitura dos smartcards (os cartões em que são colocados os créditos dos usuários).
Pelo menos três estudantes relataram ter visto o equipamento validador debitar a quantia de R$ 1,25 de seus cartões eletrônicos, quando o correto seria a cobrança de apenas R$ 1,05.
No dia 28 de janeiro último, o prefeito Firmino Filho (PSDB) assinou um decreto autorizando o reajuste de R$ 2,10 para R$ 2,50 no valor das passagens. Contudo, os estudantes tiveram o valor do bilhete congelado por um ano, e por isso continuam tendo o direito de pagar apenas R$ 1,05 pela passagem.
Ivo Marcelo Cruz, um dos estudantes que fez a denúncia, afirma que entrou em contato por telefone com o Sindicato das Empresas de Transportes Urbanos de Passageiros de Teresina (Setut) assim que notou a cobrança irregular. O problema, porém, não foi solucionado, e ele precisou comparecer á sede da entidade. Após explicar o ocorrido a uma atendente, o estudante foi ressarcido.
O DIA entrou tentou contato com o Setut, mas as ligações caíram na caixa postal.
A Superintendência Municipal de Transportes e Trânsito (Strans) informou que já enviou um ofício para o consórcio operacional solicitando explicações sobre o ocorrido.