O Parque da Cidade, localizado no bairro Primavera, zona Norte da capital, carece de reformas na infraestrutura e iluminação mais adequada. Muitos bancos espalhados pelo local estão quebrados e o mato já toma conta das trilhas. 

Foto: Elias Fontenele/ODIA

Crianças e adolescentes, que costumam frequentar o local para praticar esportes, reclamam que o Parque é pouco iluminado e não tem segurança. A profissional de educação física, Julianne Ferreira, levou um grupo de jovens para praticar Le Parkour no local. Ela conta que, quando criança, frequentava bastante o parque para fazer trilha. “Hoje em dia não dá mais para fazer trilha aqui, falta estrutura para fazer caminhada. Os brinquedos do parquinho são a única coisa nova por aqui”, afirma. A educadora física diz também que percebeu que o número de visitantes no ponto turístico reduziu bastante nos últimos anos. 

Para o estudante Nataniel Costa, que frequenta o Parque da Cidade desde pequeno, o local precisa passar por inúmeras melhorias. “Aqui falta tudo, não tem estrutura nenhuma. À noite, aqui falta iluminação e a Polícia não passa por aqui com frequência”, reclama. Os banheiros do parque são antigos e suas estruturas já estão desgastadas e enferrujadas. 

De acordo com o superintendente executivo da Superintendência de Desenvolvimento Urbano da região Centro/Norte (SDU Centro/Norte), Ângelo Cavalcante, um projeto está sendo desenvolvido pela Secretaria Municipal de Desenvolvimento Urbano e Habitação (Semduh) para reforma e revitalização do Parque da Cidade. “Assim que o projeto ficar pronto e for enviado à SDU daremos início à execução da obra, que ainda não tem prazo para ser iniciada”, afirma. 

Segundo o secretário executivo, serviços emergenciais de manutenção do Parque, como recuperação do asfalto, iluminação, reforma dos banheiros e outros reparos devem ser feitos em breve. A Redação do Jornal ODIA tentou entrar em contato com a Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Semam) para saber quando os reparos começarão a ser realizados, mas não obteve resposta.

Por: Priscila Florêncio - Jornal O Dia