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Leilão autoriza estudo em novos lotes de gás e petróleo na Bacia do Parnaíba

Estudos de viabilidade irão demonstrar capacidade comercial das jazidas. Territórios no Maranhão já iniciaram os estudos na região.

27/09/2019 15:58

Foi realizado no último dia 10 de setembro o leilão para exploração de seis lotes de gás e petróleo na bacia do Parnaíba. Agora, com a certificação da Agência Nacional de Petróleo  (ANP) a empresa vencedora, brasileira Eneva, irá iniciar os estudos de viabilidade, para saber quanto de cada mineral os lotes podem gerar de lucros.

Segundo o secretário de estado da mineração, petróleo e energias renováveis, Howzembergson de Brito, os estudos que serão iniciados pela empresa irão analisar a viabilidade comercial das jazidas.


“Agora a empresa tem a autorização para fazer os estudos de viabilidade, então é isso que será feito agora a partir do início de 2020. E após esses estudos será prospectado, sim, gás e petróleo aqui em nossa bacia”, afirma o secretário.

bacia que foi leiloada  compreende áreas tanto no estado do Piauí, quanto no estado do Maranhão. No município de Caxias, por exemplo, a empresa responsável já iniciou os estudos de viabilidade. Os estudos devem iniciar ainda no primeiro semestre de 2020.


Howzembergson de Brito, secretário de mineração fala sobre novo leilão para estudos sobre gás e petróleo. (Foto: Elias Fontenele/O Dia)

Manchas de petróleo no litoral

Perguntado sobre as manchas de petróleo que chegaram ao litoral do Piauí  na última semana, o secretário afirmou que ainda não recebeu a confirmação do que realmente possa ter causado o vazamento.

A probabilidade maior é que a grande quantia de petróleo bruto tenha vazado de navios petroleiros, que fazem o transporte de petróleo bruto das plataformas para as refinarias, porém a informação ainda não foi confirmada. O que se sabe até o momento, é que o mineral não é de origem brasileira e pode afetar sobremaneira o ecossistema.

“Está sendo feito um levantamento para saber o que realmente aconteceu. Está todo mundo acompanhando o caso de perto”, explica o secretário.

Por: Rodrigo Antunes
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