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Melanoma é um dos mais agressivos tipos de câncer

Esse tipo da doença pode surgir em pessoas, de ambos os sexos, com idade entre 20 e 50 anos.

12/06/2019 07:48

O câncer está entre uma das doenças que mais mata, atualmente, no Brasil. Entre os casos registrados, o câncer de pele é o mais recorrente, correspondendo a 30% dos diagnósticos. O melanoma, considerado o mais agressivo do cânceres de pele, apresenta altas taxas de mortalidade. Para conscientizar a população a respeito do tratamento precoce, esse mês é marcado pelo movimento Junho Preto. 

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS) estima-se que 55 mil pessoas morram por melanoma todos os anos, o que representa seis mortes por hora. Dados do Instituto Nacional do Câncer – INCA, apontam que, somente em 2018, foram diagnosticado em todos o país 6.260 casos de melanoma, sendo 2.920 homens e 3.340 mulheres. Foram registradas ainda 1.547 mortes em decorrência da doença. 

Com o diagnóstico precoce o paciente pode ter um tratamento adequado.  (Foto: Reprodução)

A dermatologista Sheila Castelo Branco explica que o melanoma é um dos tumores mais perigosos porque tem a capacidade de invadir qualquer órgão, criando metástases. Ela pontua que a doença é mais comum em pessoas que tenham pele clara, olhos claros ou que possuem sarda. Integram também grupos de riscos, segundo a dermatologista, indivíduos com recorrente exposição solar sem proteção ou que possuem histórico familiar de câncer de pele do tipo melanoma.

“O melanoma é um tipo de câncer de pele derivado das células que foram a pele. É o mais maligno dos câncer de pele, porque pode levar a metástases a distância, invadindo outros órgãos. Está entre um das maiores taxas de óbito. É fundamental o diagnóstico precoce para que o paciente tenha um tratamento adequado e tenha uma boa evolução. Quando ele é identifica em estado avançado o prognóstico é mais difícil”, comenta. 

O melanoma pode surgir em pessoas, de ambos os sexos, com idade entre 20 e 50 anos. A dermatologista destaca que é preciso estar atento aos sintomas. Geralmente ele surge como uma mancha, ou deriva de um sinal, de coloração escura. “Se você tiver um sinal enegrecido que mudou nos últimos tempos, cresceu ou aumentou, ou mudou de cor, você deve procurar um dermatologista para a análise”, recomenda Sheila.

A identificação do melanoma pode ser feita por feita por meio de análise de exames clínicos, laboratoriais ou radiológicos, de pessoas com sinais e sintomas sugestivos da doença. Depois do diagnóstico, dependendo do estado da doença, a cirurgia é o tratamento mais indicado. A radioterapia e a quimioterapia também podem ser alternativas. 

“Nós realizamos o estadiamento do paciente, ver se o melanoma esta somente na pele ou se já foi para os linfonodos ou outros órgãos a distância. Se ele estiver somente na pele, o tratamento é cirúrgico com retirada do sinal com o que a gente chama de margem de segurança. Se ele já tem metástases a distância, é indicado a quimioterapia”, finaliza a dermatologista. 

Por: Yuri Ribeiro
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