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Miguel Alves tem 11 casos confirmados de malária; cidade fará desinfecção

O município deve receber, até o final desta semana, inseticidas para iniciar um processo de desinfecção na região

02/08/2021 15:41

O número de casos confirmados de malária no município de Miguel Alves, distante 100 km de Teresina, subiu para 11, conforme último boletim divulgado pela Secretaria de Saúde da cidade. A informação foi divulgada na tarde desta segunda-feira (02).

Foto: Jailson Soares/ODIA 

A secretária municipal de saúde, Leopoldina Cipriano, informou ao Portal O Dia.com que um deles é de reinfecção. Todos os pacientes estão estáveis e já receberam tratamento. Cerca de 70 testes foram realizados em moradores de comunidades rurais de Miguel Alves.  


“São duas mulheres, uma criança e os demais são homens adultos. Um desses casos é reinfecção. Um paciente teve a doença, se curou e está com malária novamente. Antes eram 10 casos porque um estava sob suspeita. Ao todo, 70 testes foram realizados em moradores de comunidades rurais da cidade”, conta.


Foto: Jailson Soares/ODIA

Uma equipe da Secretaria Estadual de Saúde (Sesapi) está acompanhando a situação de perto. Segundo Leopoldina, técnicos estão desenvolvendo ações de monitoramento e combate à doença com integrantes do Ministério da Saúde. O município deve receber, até o final desta semana, inseticidas para iniciar um processo de desinfecção na região.


“Até o final desta semana, esse material do Ministério de Saúde deve chegar na cidade para darmos início a esse processo. A Sesapi tem atuado no monitoramento para identificar novos pacientes com o vírus”, esclarece.


No dia 07 de julho, quatro casos de malária foram confirmados em Miguel Alves . Um dos pacientes veio do Estado do Pará. Alguns dias depois de chegar ao município, ele apresentou os sintomas e foi para o hospital – onde confirmou a doença.  

Segundo a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), a malária é potencialmente grave e costuma ser transmitida ao ser humano pela picada de mosquitos infectados pelo parasita. A doença também pode ser transmitida por compartilhamento de seringas, transfusão de sangue e até de mãe para feto, na gravidez.

Entre os sintomas estão febre alta, calafrios, sudorese e dor de cabeça. Além disso, também podem surgir dores musculares, taquicardia e aumento do baço. Nos casos letais, o paciente desenvolve o que se chama de malária cerebral.

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