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Piauí fecha o primeiro trimestre de 2018 com 182 mil pessoas desocupadas

A taxa de desocupação do Estado é 13,2%, segundo revelam os dados da Pnad Contínua do IBGE. O Estado tem a segunda maior taxa de subutilização da força de trabalho no país.

22/05/2018 08:26

A última Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad Contínua), do IBGE, divulgada na semana passada, mostra um dado preocupante para o Piauí. O Estado fechou o primeiro trimestre de 2018 com uma taxa de desocupação de 13,2%. Isto significa dizer que 182 mil piauienses encontram-se sem uma ocupação formal.

O número representa aumento 0,6% em relação à taxa de desocupação do mesmo trimestre do ano passado, que era de 12,6% e um total de 175 mil desocupados no Estado. No entanto, em relação ao trimestre anterior, houve redução de 0,1%. Taxa de desocupação em outubro, novembro e dezembro de 2017 no Piauí era de 13,3% o que em números absolutos representava 188 mil pessoas.

Em Teresina, a situação não é tão diferente, mas o que chama a atenção é que a taxa de desocupação da Capital, de janeiro a março, foi maior que a taxa estadual. 14,6% dos teresinenses estão desocupados, segundo o IBGE, enquanto que no Piauí este mesmo indicador é de 13,2%. A taxa de desocupação em Teresina é a maior já registrada ao longo do último ano. Em relação ao trimestre anterior, a variação é de 0,9%; e em relação ao mesmo trimestre do ano passado, é de 2,7%.


Foto: Agência Brasil

Força de trabalho subutilizada

Outro dado que gera alerta no Estado, no que diz respeito à população economicamente ativa, é a taxa de subutilização da força de trabalho. De acordo com os dados da Pnad Contínua, o Piauí apresentou, no primeiro trimestre deste ano, a segunda maior taxa de subutilização da força de trabalho em todo o Brasil (39,7%). O Estado fica atrás somente da Bahia, que tem 40,5% de sua força de trabalho subutilizada. A taxa de subutilização da força de trabalho agrega os desocupados ou os subocupados por insuficiência de horas e a força de trabalho potencial.

Cenário já apresenta mudança

Apesar de a taxa de desocupação e de subutilização da força de trabalho no Piauí terem apresentado números desanimadores no acumulado de janeiro a março, o Estado fechou o mês de abril com um total de 579 novas vagas de empregos formais geradas. De acordo com o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho e Emprego, o Piauí fez 7.129 admissões em abril e demitiu 6.550 pessoas.

O setor que mais empregou foi o de Serviços, com 2.904 contratações. Em contrapartida, este também foi o ramo de atividade econômica que mais demitiu: 2.998 desligamentos, o que gerou um saldo negativo para o setor de 0,07% na geração de empregos. Já o setor que mais contratou e menos demitiu foi o de Indústria de Transformação: 824 admissões e 479 desligamentos, com uma taxa de geração de emprego de 1,24% e 345 novas vagas criadas.

Por: Maria Clara Estrêla
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