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Produções do Polo Cerâmico ofertam diversidade e preços acessíveis

Nesta época, os artesãos investem no aumento da produção e destacam a valorização da cultura regional.

19/12/2016 08:52

Jarros de diferentes formas e tamanhos, mandalas, quadros, peças esculpidas na madeira, arranjos para jardins. Não faltam opções quando se buscam itens no Polo Cerâ- mico do Poti Velho, na zona Norte de Teresina. Nesta época festiva, os artesãos do local investem no aumento da produção e destacam ‘comprar aqui é valorizar nossa cultura’, como afirma a empreendedora e artesã, Francisca Núbia.

Mesmo com o consumidor receoso em participar de grandes confraternizações ou do conhecido amigo oculto, os preços acessíveis no Polo têm sido um dos grandes atrativos para dar impulso ao comércio local.


Foto: Elias Fontinele/O Dia

Entre as várias lojas dispostas ao longo da Avenida Boa Esperança, produtos de R$ 1 a R$ 200 aparecem como op- ções convidativas de presentes. Cada peça conta um pouco da história de Teresina.

“Aqui a pessoa encontra peça de um real até R$ 130; então, temos para todos os gostos. Esse ano, temos visto que as vendas enfraqueceram por conta da crise, mas principalmente para revenda tem saído muito”, destaca Francisca Núbia.


Foto: Elias Fontinele/O Dia

A artesã mostra a pequena fábrica localizada no fundo da loja, onde mais de 100 peças aguardam a chegada dos compradores. Mesmo com a crise, a produção foi aumentada para buscar mais oportunidade de negócios.

É o que também comenta a artesã Maria Eliz. Na fá- brica onde trabalha, as opções de produtos variam de R$ 2 a R$ 50, mas, segundo ela, ainda deixando a oportunidade para descontos. “Também vamos negociando com o comprador, sempre tem aquele desconto se a compra for a vista”, comenta.


Foto: Elias Fontinele/O Dia

Os artesãos também produzem por encomenda, no caso de artigos que sejam pensados de forma personalizada para determinado cliente. Dessa forma, muitos presépios e pe- ças natalinas já foram comercializadas pela criação e talento incontestáveis dos artesãos teresinenses. “Acho que falta um pouco de divulgação para as pessoas saberem do nosso trabalho, porque muita gente não vem porque não conhece”, aponta Maria

Por: Glenda Uchôa - Jornal O Dia
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