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Sejus interdita a Penitenciária de Esperantina e transfere 167 presos

A interdição administrativa aconteceu após relatório de engenharia atestar risco de desabamento dos pavilhões que foram depredados na rebelião da semana passada.

12/10/2017 09:23

A Secretaria de Justiça do Estado do Piauí (11) interditou administrativamente a área de dois pavilhões da Penitenciária Regional Luiz Gonzaga Rebelo, em Esperantina, e transferiu 167 presos para outras unidades prisionais do Estado. A Operação de retirada dos detentos foi batizada de Erupção.

A remoção dos presos e interdição do presídio foi necessária após o relatório do setor de Engenharia apontar risco de desabamento dos pavilhões devido à depredação ocasionada no presídio na rebelião do último dia 06.

De acordo com a Sejus, a ação contou com a mobilização de 30 agentes penitenciários e 40 policiais militares de Teresina, Parnaíba, Esperantina, Altos e São Raimundo Nonato, utilizando escolta especializada para remoção dos presos. Foram empregadas no transporte 25 veículos e viaturas.

Entenda

No último dia, presos de dois pavilhões se rebelaram na Penitenciária Esperantina contra a transferências de detentos. Um grupo que estava no Pavilhão C invadiu o Pavilhão D da unidade e no confronto três pessoas ficaram feridas e foram encaminhadas em estado grave ao HUT. Durante a agitação 75 presos fugiram da penitenciária  e no começo desta semana, mais 10 conseguiram escapar. Deste total, 41 já foram recapturas e 44 continuavam foragidos até a última atualização da Sejus.

Crise

Diante do clima tensão que tomou de conta de Esperantina após a fuga em massa e da situação estrutural em que ficou o presídio, o governador Wellington Dias decretou situa de emergência  e, junto com secretário de Justiça, Daniel Oliveira, esteve em Brasília no último dia 09 para pedir ao Governo Federal reforço da Força Tarefa de Intervenção Penitenciária  no presídio do município. Foi autorizado o envio de cem homens para ajudar na contenção dos presos  e restabelecimento da ordem na unidade.

Por: Maria Clara Estrêla, com informações da Sejus
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