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'Sistema carcerário não é só para retirar pessoas da sociedade', diz diretor

Diretor da Penitenciária Irmão Guido destaca a importância de oportunizar a ressocialização dos detentos.

08/09/2018 10:14

A cadeia é um dos últimos estágios de uma série de passos em que se inserem as pessoas que cometem algum delito em sociedade. Após julgados e condenados, ser retirado do convívio social é uma forma de fazer com que o indivíduo cumpra a pena relativa ao crime que cometeu, mas em um processo que não deve se encerrar apenas neste passo. Os presídios também devem funcionar como espaços que proporcionem a ressocialização dos presos para que, ao voltar à sociedade, essas pessoas consigam encerrar o ciclo de crimes.


O gerente da Penitenciária Irmão Guido, Gustavo Coimbra (Foto: Jailson Soares / O DIA)


Gustavo Coimbra, gerente da Unidade Prisional Irmão Guido, destaca a importância de oportunizar a possibilidade de ressocialização dos detentos. “Ao contrário do que muitos imaginam, o sistema carcerário não está aqui só para retirar as pessoas do convívio da sociedade e evitar que eles cometam mais crimes, mas queremos realmente reintegrá-los. Depois de pagarem a sua pena, que eles voltem como cidadãos, capacitados para realizar atividades, porque se eles conseguem realizar uma atividade e ter uma fonte de renda, muito provavelmente eles não vão desvirtuar para outros rumos, outros crimes”, explica.

Cuidar da horta é uma das atividades em que os detentos se revezam (Fotos: Jailson Soares / O DIA)

Na Penitenciária Irmão Guido, os detentos podem participar de projetos de arte, cuidados com horta, artesanato e atividades de limpeza. Segundo o diretor, os internos também participam de atividades e programas de educação, cursos profissionalizantes e ajudam em tarefas internas.


O artesanato é outra atividade praticada pelos presos (Foto: Jailson Soares / O DIA)


Mas as atividades não são destinadas a todos os inseridos no presídio, apenas os detentos que a direção avalia ter bom comportamento, não ter se envolvido com motins ou uso de entorpecentes. Há também reeducandos que são inseridos nas atividades de limpeza do presídio, esses ficam em um pavimento mais aberto, o chamado Espaço Módulo.

Leia a íntegra desta reportagem especial na edição deste fim de semana do jornal O DIA.

Fonte: Jornal O DIA
Por: Glenda Uchôa
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