O número
de veículos em Teresina mais que dobrou nos últimos dez anos, segundo dados
divulgados pela Superintendência Municipal de Transporte e Trânsito (Strans).
De acordo com a prefeitura, o número saiu dos 218 mil para 472,6 mil em 2018.
Por essa razão, a implantação de novos semáforos é uma das medidas adotadas
para conter os problemas de mobilidade urbana pela capital.
A Strans garante que vias importantes de Teresina tiveram seu trânsito organizado após inserção de novos semáforos. A Superintendência explica que os locais são escolhidos de acordo com contagem volumétrica de veículos que circulam na região.
Foto: Assis Fernandes.
“Uma equipe vai até o local onde será instalado o semáforo para verificar o fluxo de veículos. Com a contagem volumétrica temos uma ideia do tempo que terá o semáforo. Em um cruzamento, onde tem mais de um aparelho, a contagem é importante para que se defina o tempo ideal para cada via”, explica o engenheiro da Strans, Lucas Andrade.
Segundo a Strans, ao contrário do que se pensa, os semáforos têm por objetivo dar fluidez ao tráfico de veículos e, consequentemente, prevenir acidentes. No entanto, estes dispositivos podem apresentar problemas devido à problemas externos, como chuvas, ventos, falta de energia e até mesmo vandalismo.
A falta de energia é um problema recorrente em sinais de Teresina, que faz o dispositivo ficar picante no amarelo. Isso acontece, geralmente, devido às oscilações de energia que acontecem em diferentes pontos da capital. A Strans em parceria a Equatorial Piauí está desenvolvendo um estudo para implantação do sistema de nobreak, afim de diminuir os conflitos no trânsito quando ocorrer a queda de energia.
Central de Controle
O Centro de Comando e Controle Operacional (CCO) é projeto de visualização profissional que contará com 479 câmeras e servirá de monitoramento para controle de semáforos, corredores, estações e terminais. O CCO deve ser entregue no primeiro semestre de 2020.
Dessa forma, segundo a Strans, será mais rápido identificar os pontos onde os semáforos apresentarem problemas e o atendimento também será mais ágil.
Edição: Adriana MagalhãesPor: Jorge Machado, do Jornal O Dia