Quando o paciente é diagnosticado com HIV, todo o tratamento pode ser feito gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Cristina Rocha explica que, se morar em Teresina, a pessoa que se expôs sexualmente ao vírus pode procurar o CTA Estadual, que está localizado na Rua 24 de Janeiro, Centro da Capital, das 8h às 12h e das 14h às 16h30.
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Também há CTAs nos municípios de Parnaíba, Piripiri, Picos, Floriano e Oeiras. "Porém, as pessoas precisam ter conhecimento que as unidades básicas estão aptas a receber pessoas que querem fazer o teste. Essa descentralização favoreceu descobrir os casos que estavam escondidos", frisa.
É importante lembrar que todos os serviços vinculados aos SUS são totalmente gratuitos e sigilosos. "As equipes foram treinadas para abordar e atender o paciente. E além de fazer o teste de Aids, a pessoa também pode fazer o de sífilis, Hepatite B e C e tirar dúvidas. Se for positivo, a pessoa vai para o tratamento. Se der carga viral indetectável, isso significa que ela não transmite o vírus", explica a coordenadora do CTA Estadual.
Camisinha é uma das formas de prevenção contra a Aids - Foto: Arquivo O Dia
"O acesso é rápido. Às vezes, percebemos uma certa demora da pessoa em conseguir iniciar o tratamento porque tem muita gente infectado e o serviço de referência acaba ficando meio que pesado; por isso, trabalhamos essa descentralização. Quem sabe daqui a alguns anos as unidades básicas possam também estar fazendo o tratamento", conclui.
Pessoas vivendo com HIV
- Em 2018, havia 37,9 milhões de pessoas vivendo com HIV;
- Desses, 36,2 milhões são adultos;
- 1,7 milhão de crianças (menos de 15 anos);
- 79% de todas as pessoas vivendo com HIV conheciam seu estado sorológico positivo;
- Cerca de 8,1 milhões de pessoas não sabiam que estavam vivendo com HIV.
Por: Isabela Lopes, do Jornal O Dia