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"œNão temos como controlar, é um trabalho clandestino", afirma sindicato

Conforme a Lei 7.102/83, o exercício da profissão de vigilante requer prévio registro no Departamento de Polícia Federal

09/02/2019 09:15

Os profissionais que atuam na área de segurança privada no Piauí são amparados pelo trabalho do Sindicato dos Vigilantes do Piauí (SindVigilante). Atualmente, segundo o presidente da entidade, Elias Teixeira, cerca de 1500 profissionais são sindicalizados em todo o Estado. No entanto, o trabalho dos agentes que atuam na segurança das comunidades não é abarcado pela categoria.

“Esse é um trabalho clandestino, não temos acompanhamento porque esses profissionais não são treinados, as empresas não são sindicalizadas. O que acontece é que eles estão expostos e colocando a própria vida em risco”, define Elias.

O presidente lembra que a função do vigilante se destina, principalmente, a resguardar a vida e o patrimônio das pessoas, exigindo porte de arma e requisitos de treinamento específicos. “O vigilante faz treinamento de defesa pessoal, tiro, noções de direitos, primeiros socorros, relações humanas, técnicas operacionais, ele passa por todo um processo para estar apto para desenvolver essa atividade”, destaca.

(Foto: Jailson Soares)

Conforme a Lei 7.102/83, o exercício da profissão de vigilante requer prévio registro no Departamento de Polícia Federal, sendo assegurado a ele porte de arma em serviço. Cabe ao Ministério da Justiça, por intermédio do seu órgão competente ou mediante convênio com as secretarias de Segurança Pública dos estados e do Distrito Federal, conceder autorização para o funcionamento das empresas especializadas em serviços de vigilância.

Os profissionais atuam em caráter preventivo, inibindo e impedindo ações vindas de suspeitos, e seu trabalho é desempenhado nos inúmeros seguimentos, como bancos, indústrias, administração pública, educação, hotelaria e turismo, hospitais, shoppings, condomínios, eventos, entre muitos outros.

Polícia Militar não se posiciona

Procurados, a Polícia Militar do Piauí diz não se posicionar sobre a atividade dos vigilantes nos bairros. De acordo com o artigo 144 da Constituição Federal, a segurança pública é dever do Estado brasileiro, direito e responsabilidade de todos. 


Por: Glenda Uchôa
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