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Assaltantes do Banco do Brasil tentaram subornar policiais do Greco

"œGrupo foi preso em apartamento de luxo na zona Leste de Teresina.

12/01/2016 19:38

Os seis integrantes da quadrilha que explodiu os caixas eletrônicos do Banco do Brasil do São Cristóvão tentaram oferecer suborno aos policiais do Grupo de Repressão ao Crime Organizado (GRECO) no ato de sua prisão. A informação foi repassada pelo delegado Carlos César Camelo, titular da Divisão. Eles foram detidos em um apartamento de luxo na zona Leste de Teresina e portavam explosivos de uso da polícia norte americana.

Foram presos Diego Henrique da Silva Moura, Warlon Thierri de Sousa Pinto, Johmario Pereira Rodrigues Dutra, Tiago Neves Rodrigues, Flávio Ricardo e Cleberson de Oliveira Borges. De acordo com o delegado Carlos César, a polícia conseguiu chegar até o grupo criminoso após receber o registro de aluguel de um apartamento na zona Leste minutos após o ataque à agência do Banco do Brasil.

“Nós usamos nosso Serviço de Inteligência e fomos acionados assim que eles deram entrada nesse edifício. A partir de então, iniciamos o monitoramento do local e constatamos uma movimentação intensa deles nesses últimos dois dias. No ato da prisão, um deles confessou tudo e entregou os outros. Houve ainda uma tentativa de comprar o silêncio dos nossos agentes, e eles também vão ser autuados por isso”, explica o delegado Carlos César.

Com os criminosos, a polícia apreendeu uma metralhadora americana calibre 45, rádios comunicadores, carregadores, explosivos e objetos de disfarces como perucas. O grupo, segundo o delegado geral Riedel Batista, é todo de Uberlândia, em Minas Gerais, e já tem inúmeras passagens pela polícia por crimes de roubo a banco.

Em conversa cm o PortalODia.com, o secretário de Segurança, Fábio Abreu, afirmou que os criminosos se enganaram quando pensaram que “poderiam chegar em Teresina e agir como quisessem. “Pensaram que era outra cidade, tinham outra imagem nossa e da polícia daqui. O resultado está aí, com a reposta rápida e eficaz”, finaliza o secretário.

Os criminosos serão encaminhados, agora, para o sistema prisional do Estado e se encontram à disposição da Justiça.

Por: Maria Clara Estrêla
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