Portal O Dia - Notícias do Piauí, Teresina, Brasil e mundo

WhatsApp Facebook Twitter Telegram Messenger LinkedIn E-mail Gmail

Dupla é presa suspeita de matar comparsa para acobertar homicídio

A vítima seria integrante do bando acusado de matar um cozinheiro em fevereiro do ano passado e compareceria a audiência sobre o crime.

09/01/2019 14:58

Foram presos na manhã desta quarta-feira (9), por equipes do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), dois homens suspeitos de participação no homicídio do jovem Robson Francisco Pereira Ribeiro, crime ocorrido em 10 de agosto de 2018. Segundo informações do delegado Jarbas Lima, a vítima teria participado, juntamente com os dois suspeitos, do homicídio do cozinheiro Antônio Carlos Clementino da Silva, em fevereiro do ano passado, e estava disposta a delatá-los para a polícia.

Os dois suspeitos, identificados como Antônio Carlos Ferreira de Sousa, vulgo "Bino", e Antônio Francisco Ferreira dos Santos, vulgo "Tio Chico", foram até a casa da vítima com a intenção de matá-lo. "A vítima estava em casa quando o Tio Chico foi chamá-lo para usar drogas. Nesse momento, a vítima passou pelo portão e lá fora também se encontrava um menor e Bino. Logo em seguida a vítima entrou correndo já baleado e dizendo que o menor o havia matado para não falar a verdade", informou o delegado.

A vítima já possuía passagem pela polícia por envolvimento no assassinato do cozinheiro, que foi morto por espancamento dentro da própria casa no bairro Jardim Europa, no segundo dia de carnaval. De acordo com a polícia, Robson Francisco havia sido intimado para uma audiência dois dias após o crime para prestar depoimento sobre o assassinato do cozinheiro e, por conta disso, acabou sendo morto pelos comparsas. 

Tio Chico foi preso pela equipe de investigação do DHPP em uma residência localizada no bairro Jardim Europa, zona Sudeste, e Bino foi preso na via pública, na avenida João XXIII, zona Leste da capital. Os dois deverão ser encaminhados ao sistema prisional e ficarão à disposição da Justiça.

Por: Nathalia Amaral
Mais sobre: