O Piauí é um dos estados brasileiros onde há alvos das ações da Operação Flashback II, deflagrada nas primeiras horas da manhã de hoje (28) para desarticular facções criminosas ligadas ao PCC (Primeiro Comando da Capital), que tem sede em Mato Grosso do Sul. Aqui no Piauí, o Ministério Público Estadual, por meio do Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado), deu cumprimento a um mandado de prisão contra um detento da Penitenciária Mista de Parnaíba.

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Ele não teve seu nome informado, mas estava detido desde 2019, cumprindo pena por crimes diversos praticados aqui no Estado. Além do Piauí, também estão sendo cumpridos mandados nos Estados de São Paulo, Alagoas, Minas Gerais, Pernambuco, Ceará, Sergipe, Paraíba, Mato Grosso do Sul, Bahia e Paraná. Ao todo, são 212 ordens judiciais de busca e apreensão distribuídas em 71 municípios brasileiros.

^{Mandado judicial foi cumprido na Penitenciária Mista de Parnaíba - Foto:  O Dia}

Só aqui na região Nordeste, estão sendo cumpridos 179 mandados. O principal objetivo da Operação Flashback II é desarticular um braço do PCC responsável por comandar assaltos, rebeliões e motins, sequestros, tráfico de drogas e até mesmo assassinatos de dentro do sistema prisional brasileiro. 

A ação é coordenada pelo Ministério da Justiça e Segurança Nacional através da Secretaria de Operações Integradas e do Grupo Nacional de Combate às Organizações Criminosas. A primeira fase da Operação Flashback aconteceu em setembro de 2019, quando a polícia deu cumprimento a mais de 190 mandados judiciais em todo o Brasil e 81 pessoas foram presas.

PCC já vinha na mira da polícia piauiense

Esta não é a primeira vez que pessoas ligadas ao PCC são alvo de ação policial aqui no Piauí. Em janeiro deste ano, a Secretaria de Segurança Estadual comandou uma operação que deu cumprimento a 26 mandados de prisão e 28 mandados de busca e apreensão contra presos investigados por envolvimento com o tráfico e facções criminosas ligadas ao Primeiro Comando da Capital e ao Bonde dos 40 (B40).

A Operação Codinome, como foi batizada a ação, contou à época com apoio do Gaeco do Ministério Público, da Polícia Militar e das Gerências Especializadas de Polícia do Piauí.

Por: Maria Clara Estrêla