A Companhia
Metropolitana de Transporte Público (CMTP) apresentou nesta terça-feira
(01) o laudo sobre o acidente envolvendo o metrô de Teresina e o trem da Transnordestina.
A análise da comissão formada pelas duas companhias apontou que houve falha
humana dos dois maquinistas, mortos no dia 11 de novembro.
Foto: Jailson Soares/ODIA
De acordo com o laudo, no dia do acidente, o metrô circulou até às 9h e deveria retornar a partir das 16h, depois que o trem deixasse a linha férrea. Estava sendo realizado um serviço de manutenção e colocação de brita e, por isso, essa programação foi planejada.
No entanto, os operadores do metrô e do trem teriam falhado. A assessoria da CMTP informou ao PortalODIA que ao invés de confirmar se o trem já havia saído da linha, o maquinista do metrô, Gilvan Soares de Brito, iniciou seu percurso. Por outro lado, o maquinista da Transnordestina, Gilvan Camelo da Silva, estava se retirando da linha férrea de ré, o que provocou o encontro entre os dois veículos. O laudo destaca ainda que o sistema de comunicação da CMTP estava funcionando, mas não foi utilizado pelos operadores.
Entre as medidas a serem tomadas, a CMTP reforçou a orientação de que o metrô jamais deve sair sem antes confirmar que o trem da Transnordestina está fora do local onde a linha férrea é compartilhada.
O inquérito criminal está sendo concluído pelo delegado Flávio Rangel, do 13º Distrito Policial. Ontem (29), ele esteve reunido com o da CMTP, Antônio Sobral, para tomar conhecimento a respeito do laudo técnico.
Por: Nayara Felizardo