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Mulher grávida de oito meses é agredida por bandidos e família pede justiça

Bandidos chegaram a apertar o gatilho da arma de fogo, mas o revólver não disparou.

12/01/2021 12:10

Um casal passou por momentos de terror ao ser alvo da ação de criminosos por volta da meia noite do último domingo (10), na Avenida Marechal Castelo Branco, zona Norte de Teresina. A mulher, que teve a identidade preservada, está grávida de oito meses e foi agredida e ameaçada por dois bandidos com uma arma de fogo.


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De acordo com o marido da vítima, o casal voltava de uma pizzaria na zona Norte em uma motocicleta quando foi abordado por dois homens a pé. "Eu tentei acelerar a moto, mas não obtive êxito, porque os dois me derrubaram da moto, eu e minha esposa gestante de oito meses. Um me arrancou pra calçada com uma arma na minha cabeça, tomou meus pertences, e o outro com a minha esposa já no chão gritando de dor e pedindo ajuda por conta da barriga. O rapaz a agrediu tanto verbalmente quanto fisicamente, batendo nela com uma arma de fogo", lembrou.

Marido pede justiça após esposa ser agredida por bandidos. (Foto: Jailson/Soares/O Dia)

Na queda, a mulher acabou machucando a barriga e sentia muita dor, mesmo sob os pedidos de ajuda, os dois criminosos agrediram o casal e levaram todos os pertences da vítima, incluindo dois celulares, um cordão de ouro e uma quantia de R$ 200 em espécie. 

Segundo o relato do marido da vítima, os criminosos apertaram o gatilho da arma várias vezes, mas o revólver não disparou. "Eu não sei se era de fabricação caseira ou era de brinquedo, porque ele apertou o gatilho várias vezes, tanto para minha esposa quanto para mim, mas não saía nada. Me mandaram sair e levar minha esposa, mas ela não conseguia levantar porque estava sentindo muita dor. Ele ficou atirando, mas a arma não disparou", afirma.

 Um dos suspeitos de ter cometido o crime já foi identificado e a família pede justiça. O casal afirma que já esteve em três delegacias para denunciar o ocorrido, mas até o momento ninguém foi preso. "Na delegacia, os policiais dizem que não podem prender ele porque já passou o tempo do flagrante. Eu, de cabeça quente por conta do que aconteceu com a minha esposa e minha filha, já fui em três residências atrás desse rapaz. Sei que não é o certo. O que me causa mais revolta é lembrar daquela cena, da minha esposa e da minha filha sendo humilhadas na minha frente, sob risco de morte e eu como protetor dessa família não poder fazer nada", lamenta.

De acordo com o marido, a mulher recebeu atendimento médico e está em casa. Devido à queda, a filha do casal corre o risco de nascer de parto prematuro.


Por: Nathalia Amaral e Chico Filho.
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