Atualizada às 11h47min
O último boletim atualizado do HUT informou que o bebê está se recuperando bem da cirurgia feita ontem para remover a parte necrosada do tecido labial, mas que ainda não há previsão para realização da segunda cirurgia, quando será feito o enxerto. "Ele precisa se recuperar mais, porque a região tem que estar livre de infecção, e ela já estava bastante infeccionada. Dianntee da gravidade do quadro, ele tinha o risco de desenvolver uma infecção generalizada. No entanto, ele está fazendo uso de antibiótico e esta possibilidade já diminuiu bastante", diz o comunicado do hospital.
Até o momento, o bebê segue sem previsão de receber alta.
Iniciada às 09h01
Ele tá bem, consciente, passou por cirrugia pra tirar o tecido que já estava necrosado na região da boca, já se recupera bem, não tem previsão pra fazer o enxerto, porque tem que se recuperar mais, porque a região tem que estar livre de infecção, e ela já estava bastante infeccionada, diante do quadro de gravidade ele tinha perigo de desenvolver uma sepse, que é uma infecção generalizada, mas ele está fazendo uso de antibiótico, então essas possibilidade já diminuiu bastante, é aguardar se recuperar
Após a conversão da prisão em
flagrante em prisão preventiva do acusado de agredir fisicamente um bebê de 10
meses em Teresina, a Polícia Civil tem 10 dias para concluir o inquérito e
encaminhar os autos para o Ministério Público. A investigação é tratada como tentativa
de homicídio, mas está correndo pela Delegacia da Mulher Sul, porque o pai do
bebê, e principal acusado, ainda fez ameaças à mãe da criança e tentou agredi-la
caso ela formalizasse alguma denúncia.
A informação é da delegada Anamelka Cadena, coordenadora das Delegacias Especializadas de Atendimento à Mulher de Teresina (Deam). De acordo com ela, as perícias e exames de corpo de delito já foram solicitados e o próximo passo consistirá na realização de uma oitiva entre testemunhas e acusado para embasar as provas técnicas e robustecer o inquérito.
A delegada Anamelka Cadena disse que a polícia tem 10 dias para concluir o inquérito a partir da conversão da prisão em flagrante para preventiva (Foto: Moura Alves/O Dia)
“Como se trata de um caso que aconteceu no âmbito familiar e seu deu dentro de casa, nós precisamos conversar diretamente com todos os envolvidos, que, neste caso, é uma das vítimas e o próprio agressor, além da equipe que prestou o atendimento médica à criança na UPA do Promorar. E embora o pai negue todas as acusações, os levantamentos feitos até agora se mostram bastante concludentes quanto à autoria do crime”, explica a delegada.
Anamelka ainda não deu uma data para a realização das oitivas, uma vez que a polícia ainda aguarda o resultado dos exames de corpo de delito feitos na criança. Ela teve uma parte do tecido labial arrancado e deu entrada no HUT com marcas de mordidas nas bochechas e na orelha, tendo que passar por cirurgia de reconstituição facial.
Por: Maria Clara Estrêla