Portal O Dia - Notícias do Piauí, Teresina, Brasil e mundo

WhatsApp Facebook Twitter Telegram Messenger LinkedIn E-mail Gmail

Após críticas de João Vicente, Wellington pede lealdade dos aliados

"Estou cumprindo os acordos e espero o mesmo de volta", disse o governador.

19/01/2015 12:19

O governador Wellington Dias (PT) reagiu às insatisfações de alguns aliados com relação à aproximação entre ele e o prefeito de Teresina, Firmino Filho (PSDB). O petista afirma que não há motivos para descontentamentos porque ele tem cumprindo os acordos que foram feitos durante a campanha e espera receber o mesmo compromisso de volta.

 A insatisfação maior com a aproximação entre PT e PSDB no Piauí ocorre entre lideranças do PTB, em especial as que defendem o nome do senador eleito Elmano Ferrer (PTB) como candidato a prefeitura municipal em 2016. �€œEu tenho cumprido todos os acordos firmados com os partidos que estiveram ao nosso lado. Agora é preciso lembrar que eu não governo apenas para estes partidos, mas para todos os municípios. Todas as parcerias e acordos firmados são realizados com base no interesse do povo�€, disse.

Foto: Marcela Pachêco/ODIA

Sobre as polêmicas declarações do presidente estadual do PTB, senador João Vicente Claudino (PTB), sobre não ter sido ouvido durante a divisão de cargos para o PTB, Wellington evitou gerar ainda mais polêmicas. �€œA única coisa que posso dizer com relação ao senador João Vicente é que tenho uma grande gratidão por toda ajuda que ele nos deu�€, comentou.

A declaração de Wellington Dias aos aliados de estar cumprindo os acordos firmados  e esperar o mesmo em troca, também pode ser entendido como uma recardo para os partidos que integram a base na Assembleia Legislativa. Wellington quer que eles mantenham o compromisso de votar em Fábio Novo (PT) para a presidência daquela Casa.

Wellington Dias diz ser normal pressão de aliados no início de mandatos e afirma ter experiência para resolver esses conflitos. �€œJá vivi dois mandatos e estou preparado para isso. Chegamos a receber vários pedidos de lideranças políticas, sindicais, religiosas que se colocam a disposição para assumir cargos de livre nomeação, mas eu só irei nomear 1.600. Isso não resolve o problema do desemprego do Piauí e iremos buscar o perfil técnico. Então precisamos dialogar para manter a boa relação com todos�€, disse. 

Por: Lídia Brito - Jornal O DIA
Mais sobre: