O deputado Átila Lira (Progressistas), coordenador da bancada federal piauiense, questionou o movimento de um grupo de parlamentares que protocolou, no Supremo Tribunal Federal (STF), um pedido de impeachment contra o ministro da Educação (MEC), Abraham Weintraub.
Contrário ao pedido, Átila avalia que ação é uma estratégia política da bancada de oposição, que tenta “criar fatos” e “fustigar” o Governo, no entanto, sem grande efeito. “Essa é uma matéria que, juridicamente, não tem nenhuma consequência. A decisão de permanência ou não um ministro é atribuição do presidente da República", argumenta.
Apesar disso, o deputado piauiense, que já ocupou a Secretaria de Ensino Médio e Tecnológico do MEC, contesta o comportamento do ministro em relação a determinados temas. Ele defende mais diálogo para o enfrentamento de questões importantes da pasta.
"Temos alguns reparos a fazer, pois ele é muito espontâneo e tem algumas teses que são extravagantes, criando um atrito muito grande (...) queremos evitar conflito com professores e universidades, temos que buscar uma harmonia para que se possa trabalhar melhor a educação”, pontuou o parlamentar.
Entre os motivos alegados pelo grupo de deputados ao fazerem denúncia contra Weintraub no STF estão os erros na correção do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) e acusações de quebra de decoro. Segundo a Lei nº 1.079/50, Ministros de Estados são passíveis de processos de impeachment.
Por: Breno Cavalcante, do Jornal O Dia