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General Heleno critica apreensão do celular de Bolsonaro

O ministro chefe do GSI se manifestou através do Twiitter

22/05/2020 15:59

O ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), General Augusto Heleno, se manifestou através do Twitter sobre o pedido de apreensão dos celulares do presidente Jair Bolsonaro e de seu filho, Carlos Bolsonaro, feito em notícia-crime enviada ao Supremo Tribunal Federal  e encaminhada pelo Ministro Celso de Melo à Procuradoria Geral da República para avaliação.

Em nota,  Heleno atacou o pedido e disse que o mesmo ´é "inconcebível e, até certo ponto, inacreditável". O ministro também afirmou que  a medida "seria uma afronta à autoridade máxima do Poder Executivo e uma interferência de outro poder na privacidade do presidente da República e na segurança institucional do País”.

Augusto Heleno é ministro do Gabinete de Segurança Institucional (Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil)

Ainda na nota,  Augusto Heleno faz um alerta de que a apreensão dos celulares "poderá ter consequências imprevisíveis para a estabilidade nacional”.



O pedido

Apesar da repercussão do envio feito por Celso de Mello à PGR, a ação do decano do STF foi um trâmite burocrático. Caberá ao procurador-geral da República, Augusto Aras, analisar a notícia-crime e se manifestar sobre os pedidos. Depois, a decisão final sobre permitir ou não a apreensão dos aparelhos será do ministro.

 A notícia-crime também  solicita perícias nos celulares de Maurício Valeixo, ex-diretor geral da Polícia Federal exonerado por Bolsonaro; do ex-ministro da Justiça de Segurança Pública Sergio Moro; e da deputada federal Carla Zambelli (PSL - SP).

 A petição foi apresentada no âmbito do inquérito que investiga a suposta interferência de Bolsonaro na PF a partir de acusação do ex-ministro da Justiça, Sérgio Moro. 

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