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Conselho rebate Mendes sobre número de fisioterapeutas no HUT

De acordo com Marcelino Martins, portaria nº 930 do Ministério da Saúde afirma que, para cada para cada 10 leitos, necessita-se de um fisioterapeuta, o que obriga a presença de pelo menos 32 fisioterapeutas no hospital.

17/05/2017 08:57

O Conselho Regional de Fisioterapia do Piauí contestou as informações do presidente da Fundação Municipal de Saúde, Silvio Mendes, de que o Hospital de Urgências de Teresina possui fisioterapeutas em número suficiente para atender a demanda. De acordo com o presidente do Conselho, Marcelino Martins, há uma legislação federal sobre a quantidade de profissionais nas UTIs que não vem sendo cumprida no HUT. 

De acordo com Marcelino Martins, portaria nº 930 do Ministério da Saúde afirma que, para cada para cada 10 leitos, necessita-se de um fisioterapeuta, o que obriga a presença de pelo menos 32 fisioterapeutas no hospital. “A classe médica e enfermeiros também reivindica o aumento de fisioterapeutas. O próprio diretor do HUT já fez solicitações de profissionais e a Fundação não tem atendido”, disse o presidente, acrescentando que a insuficiência de fisioterapeutas estaria provocando quadro de calamidade na saúde das pessoas que precisam de cuidados. 

Em audiência no Ministério Público, ficou acertado que a Fundação Municipal de Saúde tem 30 dias para tomar providências para corrigir possíveis falhas. 
A O DIA, Silvio Mendes afirmou que a Uespi, através de seu Núcleo de Concursos e Promoção de Eventos, já firmou contrato para realizar teste seletivo para contratação de novos profissionais que ficarão à disposição para preencher espaços de quem tirar férias, ou pedir afastamento temporariamente. 
O impasse iniciou quando a Fundação suspendeu contrato com faculdades particulares que contratavam profissionais para prestar serviços no Hospital, como forma de ter acesso de seus alunos a rede pública municipal de saúde. O contrato foi suspenso por determinação da Justiça, tendo em vista a mudança na legislação sobre o assunto
Por: Karoll Oliveira e João Magalhães
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