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Diretor da PF diz que Lava Jato terá aumento no número de investigadores

Fernando Segóvia está em Curitiba para a cerimônia de posse do novo superintendente da Polícia Federal no Paraná, Maurício Valeixo, marcada para as 15h desta quinta-feira (21).

21/12/2017 14:06

Após uma reunião com o juiz federal Sérgio Moro, nesta quinta-feira (21), o diretor-geral da Polícia Federal, Fernando Segóvia, afirmou que a Operação Lava Jato no Paraná ganhará mais apoio, com aumento no número de investigadores, delegados e peritos.

De acordo com a Polícia Federal do Paraná, a equipe do setor de combate ao crime organizado, onde estão as investigações da Lava Jato, passará de 32 para 50 pessoas no início de 2018.

Nesta manhã, Segóvia também conversou com a força-tarefa da operação da Polícia Federal.

No período da tarde, ele participa da cerimônia de posse do novo superintendente da instituição no Paraná, Maurício Valeixo.

“Doutor Valeixo terá todo o apoio nas investigações da Lava Jato, e a ideia é que a gente amplie, auxilie a investigação da Lava Jato aumentando o número de investigadores para que a gente possa auxiliar o doutor Sérgio Moro e a equipe de investigadores da Lava Jato”, afirmou o diretor-geral da Polícia Federal.

O encontro com o juiz responsável pela operação na primeira instância foi a portas fechadas e, de acordo com Segóvia, teve um clima tranquilo onde foram destacados os pontos fortes da Justiça Federal, Ministério Público Federal e Polícia Federal.

“A ideia é justamente a gente apostar neste trabalho conjunto, neste trabalho forte dos órgãos investigadores do país contra a criminalidade. Então, a ideia é que a gente se uma cada vez mais contra o crime organizado”.

Redução de efetivo

Em maio de 2017, a Polícia Federal divulgou uma nota oficial se posicionando sobre a redução de profissionais na força-tarefa no Paraná.

À época, conforme a polícia, a medida estava atrelada ao elevado número de operações que estavam sendo realizadas em outros estados. Ainda conforme a PF, por este motivo, o contingente de policiais precisou ser readequado.

Em julho, a PF encerrou o grupo de trabalho exclusivo da Operação Lava Jato em Curitiba. Os trabalhos passaram a ser desenvolvidos pela Delegacia de Combate à Corrupção e Desvio de Verbas Públicas (Delecor).

Condução coercitiva

Segóvia também comentou a recente decisão do ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), de proibir liminarmente, ou seja, de maneira provisória, as conduções coercitivas para interrogar investigados.

Segundo ele, este era um instrumento que estava sendo usado na Operação Lava Jato, contudo, a Polícia Federal vai seguir a determinação do STF.

“A Polícia Federal se auto determina através da legalidade, então, havendo um decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal mandando suspender as conduções coercitivas, então, elas não mais serão feitas pela Polícia Federal até que haja uma decisão do Plenário do Supremo Tribunal Federal”, destacou.

Na avaliação de Segóvia, esta proibição não deve interferir nas investigações.

Fonte: G1
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