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Dívida consolidada do Piauí passa R$ 5 bi, diz secretário de Fazenda

Presente na Assembleia Legislativa, Rafael Fonteles explicou a situação atual das finanças do governo do Estado. Economia com a reforma já e R$ 300 milhões

12/07/2019 06:51

O endividamento do estado do Piauí ultrapassa a marca de R$ 5 bilhões. A informação foi confirmada nessa quinta-feira (11) pelo secretário estadual de Fazenda, Rafael Fonteles, que apresentou à Assembleia Legislativa o balanço fiscal do primeiro quadrimestre de 2019. De acordo com ele, o percentual da dívida consolidada vem diminuindo, fator que possibilita que o estado continue a contratar operações de crédito. 

“A dívida consolidada continua acima de R$ 5 bilhões, mas reduzindo. A gente demonstrou que a cada ano o estoque de dívidas do Piauí vem diminuindo, portanto as operações de crédito podem e devem ser realizadas para alavancar os investimentos”, explicou Rafael Fonteles. 

Durante a visita ao legislativo, o secretário de Fazenda também fez um balanço dos resultados alcançados após a adoção de medidas de contenção de despesas realizadas pelo governo do Estado. Segundo ele, 75% da meta de R$ 400 milhões já foi alcançada. 


Secretário apresentou aos deputados o relatório fiscal do primeiro quadrimestre deste ano - Foto: Ascom/Alepi

“Já atingimos mais de R$ 300 milhões de economia projetada anual e continuamos perseguindo a meta. A redução de despesa é feita de grão em grão, não existe uma medida simples. Toda medida de redução de despesa gera um certo transtorno, mas até o final do ano devemos concluir a meta estabelecida pelo governador”, pontuou. 

Apesar da redução de despesas no custeio e corte de terceirizados, a despesa com pessoal do governo estadual continua acima do limite prudencial estabelecido pela Lei de Responsabilidade Fiscal. 

Queda no FPE

Ainda de acordo com o secretário de Fazenda Rafael Fonteles, há quedas nos repasses constitucionais, principalmente do Fundo de participação dos estados (FPE). Ele destacou que a equipe econômica estuda maneiras de alavancar a receita própria, diminuindo a dependência dos recursos repassados pelo governo federal. 

“Esperamos continuar esse trabalho da arrecadação própria crescente, para poder ficar menos dependente das transferências constitucionais, que oscilam muito, como aconteceu no mês de junho, quando houve uma queda nominal de 10%, que atrapalhou o fluxo financeiro do estado”, disse. 

Por: Natanael Souza - Jornal O Dia
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