Portal O Dia - Notícias do Piauí, Teresina, Brasil e mundo

WhatsApp Facebook Twitter Telegram Messenger LinkedIn E-mail Gmail

'Eles não querem que a Lava Jato acabe', afirma petista

Na segunda-feira (16), o advogado do PT e da pré-campanha petista, o ex-ministro da Justiça Eugênio Aragão apoiou, a estratégia adotada por Sepúlveda Pertence para a defesa do ex-presidente Lula

18/07/2018 08:53

A assessoria de imprensa do ex-presidente Lula divulgou nesta terça (17) um vídeo para marcar os cem dias da prisão do petista. Nele, Lula diz ser o sonho de consumo do juiz Sérgio Moro e daqueles que o condenaram.

 "Parece que eu sou o sonho de consumo dos ministros que me julgaram e do juiz Moro, porque me parece que eles não querem, em hipótese alguma, junto com a Rede Globo de Televisão, e outros instrumentos de comunicação do Brasil, que a Lava Jato acabe ou que eu seja inocentado antes de ser preso."

Em vários trechos da mensagem, gravada em São Bernardo do Campo (SP), horas antes de sua prisão no dia 7 de abril, o ex-presidente repete que a decisão que o condenou é política. "Eu me transformei no cidadão mais indignado da história do Brasil. O juiz Moro sabe que sou inocente. Os juízes do TRF-4 [Tribunal Regional Federal da 4ª Região] sabem que eu sou inocente. Eu queria que eles julgassem o mérito do processo, o mérito das acusações contra mim, que lessem a defesa das acusações e encontrassem um crime que cometi".

Lula também sugere que policiais e procuradores deixem as funções públicas e se filiem a um partido político. "Essa gente não pode ser pega todo dia com o show de pirotecnia, feita com prisões, com solta e prende e solta, às vezes sem nenhum critério, a não ser o critério de divulgação da mídia".

Na segunda-feira (16), o advogado do PT e da pré-campanha petista, o ex-ministro da Justiça Eugênio Aragão apoiou, a estratégia adotada por Sepúlveda Pertence para a defesa do ex-presidente em detrimento da tese de outro integrante da assessoria jurídica do petista, Cristiano Zanin.

Aragão afirma que, do ponto de vista estratégico processual, o ex-presidente do Supremo Sepúlveda Pertence estava certo ao tentar transferir o petista para a prisão domiciliar. "Ele teria condições de dar entrevista."

Fonte: Folhapress
Mais sobre: