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Estudantes não conseguem mais pagar curso de medicina, diz Átila

O deputado cobra do MEC que o valor de até R$ 4.500 seja tabelado

20/11/2019 11:16

Os deputados que formam a Comissão de Educação na Câmara Federal, em Brasília, realizaram debate sobre o Financiamento Educacional e os valores dos cursos de medicina no Brasil. Para o líder da bancada piauiense, deputado Átila Lira (PP-PI), este é um debate que merece atenção, pois os valores estão inacessíveis e quase impossíveis de serem pagos pela população brasileira.

“A sistemática atual tem tornado o ensino superior de medicina inacessível e quase impossível de ser pago pela maioria da população brasileira de baixa renda. Mesmo com o Financiamento Estudantil (FIES), os valores estão altos e é impossível de ser pago, infelizmente, um curso de medicina nas atuais condições não pode ser pago por um estudante de baixa renda”, alertou o deputado Federal Átila Lira.

O deputado cobrou que o Governo Federal intervenha através do Ministério da Educação nessa questão, exigindo que os preços sejam debatidos, após isso, tabelados e fiscalizados. “Vamos encaminhar ao Governo Federal exigindo que as escolas tenham sua planilha de custo debatida, principalmente com a comunidade universitária em audiências públicas. E que deve ser feita uma revisão nas mensalidades e as escolas de ensino superior, que estão cobrando valores de até 9 mil reais, não sejam mais exemplo”, ressalta.

O líder da bancada federal do Piauí, pretende convocar uma CPI para investigar as altas mensalidades dos cursos de medicina. Átila lembra ainda que as escolas particulares de ensino superior trabalham no regime de concessão pública, ou seja, não podem cobrar altos valores de cursos superiores.

“Hoje uma faculdade de medicina está impraticável de ser financiada e paga pela população brasileira, deve-se lembrar que as escolas particulares trabalham no regime de concessão pública e não podem transformar o curso de medicina em um curso privilegiado e de uma cobrança impossível de ser paga, o MEC deve estar atento e vamos cobrar que o valor de até R$ 4.500, seja tabelado”, finaliza o deputado Federal.

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