Aprovada a redação final da reforma administrativa proposta pelo governador Wellington Dias, na Assembleia Legislativa do Piauí, algumas mudanças já começam a serem pensadas. Dentre as mudanças, a Fundação Estadual de Cultura (Fundac) passa agora a ser secretaria, havendo forte possibilidade de que mais um deputado deixe a Alepi para assumir a pasta, aumentando para 10 o número de suplentes na casa. Dentre os nomes cotados, Francis Lopes(PRP) e Fábio Novo (PT). O primeiro, porém, já descartou possibilidade.
Francis Lopes afirma que a chance de Fábio Novo assumir é grande uma vez que em reunião com o governador o mesmo demonstrou o desejo de que Lopes permaneça cumprindo a tarefa de estar presente na Alepi, onde será útil defendendo projetos. “O governador já pronunciou o desejo de que eu fique na Alepi, acredito que o nome mais forte seja o de Fábio Novo. Desta forma, será mais viável para mim, conciliar meus shows e o trabalho no parlamento”, afirma.
Já para Fábio Novo, é preciso aguardar o convite do governador. “Não posso afirmar que aceito o cargo sem que eu tenha sido convidado”, desconversa Novo. Segundo ele, é preciso esperar o projeto chegar ao Palácio do Karnak de onde deve acontecer a devida sanção para que o governador se posicione.
Novo lembra que a propositura da mudança de status de fundação para secretaria é uma reivindicação antiga que tem como intuito valorizar a cultura no Piauí. Novo defende que haja o fortalecimento de uma política séria de captação de recursos, já que em períodos de crise o primeiro orçamento a ser cortado é da cultura. No entanto, segundo ele, é preciso defender um projeto audacioso que envolva a cultura com vários outros setores como a educação e esportes.
“É preciso ter um orçamento
mínimo para montar
equipe para captar recursos
e não ficar apenas a mercê
do tesouro do Estado. É preciso
elaborar diversos projetos
para participar de editais
de bancos, por exemplo.
Essa mudança para secretaria
vem também com essa
finalidade para capacitar
os profissionais para poder
saber fazer captação de
recursos”, diz.