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Governo, MP e hospitais se reúnem para tentar solucionar impasse do Plamta

Usuários do plano de saúde do governo estadual podem ficar sem atendimento a partir de hoje.

16/07/2018 06:43

Representantes do governo do Estado, Ministério Público e do Sindicato dos Hospitais, Clinicas, Casas de Saúde e Laboratório de Pesquisas e Análise Clínica, se reúnem nesta segunda-feira (16), às 9h, na sede do Ministério Público estadual, na zona leste de Teresina, para tratar sobre o atraso no pagamento do Plamta, plano de saúde do governo do Estado.

De acordo com o sindicato que representa o setor empresarial das casas de saúde, pacientes devem ficar sem atendimento a partir de hoje, devido à paralisação dos profissionais que atendem pelos planos, uma vez que, segundo o sindicato da categoria, o cronograma de pagamentos da rede credenciada não está sendo seguido pelo Governo do Estado.

Na semana passada, uma reunião chegou a acontecer, mas não houve acordo que viabilizasse atender as demandas. O sindicato tem como proposta que os pagamentos do Iaspi sejam atualizados de acordo com o contrato, ou seja, que cada competência seja paga 60 dias após o recebimento da fatura o que, segundo a entidade, não vem sendo feito. A categoria rejeitou a proposta da Sefaz, de que o pagamento seja feito em duas parcelas de débito em julho, referente ao mês de abril, e em agosto, referente a maio e junho.

O secretário de Fazenda, Antônio Luís Santos, na reunião, afirmou que esta proposta é a melhor que o Governo pode oferecer no momento e que o fato de o Estado estar com suas finanças em dia não anula o déficit que R$ 900 milhões que possui em suas contas. “Não conseguimos fazer melhor que isso. Simplesmente não é viável para nós”, declarou Antônio Luís.

“Para o presidente do Sindhospi, Jefferson Campelo, a proposta que o Governo apresentou não contempla as necessidades que os hospitais e clínicas possuem. “Entendemos que o Estado está tendo boa vontade, mas queremos que se tenha um esforço para realizar o pagamento de abril e maio ainda em julho”, finaliza o presidente do Sindhospi.

Por: Ithyara Borges e Maria Clara Estrêla
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