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Heráclito Fortes garante que partidos irão deixar a base de Wellington Dias

Deputado diz que a história mostra que eleitorado piauiense não tem aceitado "Barca de Noé" na formação de alianças.

23/05/2018 06:47

Pré-candidato a reeleição e um dos principais articuladores da oposição no estado, o deputado federal Heráclito Fortes afirmou em entrevista ao jornal O Dia que “o Piauí não aceita Arca de Noé”, uma referência ao bloco de partidos que formam a base aliada do governador Wellington Dias (PT). Segundo ele, o cenário é o mesmo de outras eleições e o resultado é previsível.

“Toda vez que você enche o palanque com medalhões sem consultar o povo, ele reage. Foi assim que Alberto Silva ganhou eleição, foi assim que o Mão Santa ganhou eleição e foi assim que o Wellington, quando não era o ambiente que é hoje, ganhou a eleição. O Piauí não aceita Arca de Noé, e nós estamos tendo esses fatos todos repetidos. Você espera para ver o que vai acontecer”, declarou Heráclito Fortes.


Parlamentar afirma que aceitação dos nomes de prováveis aliados passa pela chapa majoritária (Foto: Elias Fontenele / O Dia)

O parlamentar acredita ainda que, pela grande quantidade de aliados, uma ou outra sigla acabe rompendo com o governador, por não ter alguma demanda atendida durante as negociações na formação das chapas para a disputa eleitoral. Ele cita inclusive já ter participado de reuniões com alguns representantes desses partidos, mas não quis revelar quais.

Embora aguarde o reforço da oposição com alguma dissidência na base aliada, Heráclito garante que o grupo será criterioso quanto ao apoio, e explicou que a aceitação dos nomes para a coligação majoritária passa pela decisão dos pré-candidatos ao governo e senado, Luciano Nunes (PSDB) e Robert Rios (DEM), respectivamente, e do ex-governador Wilson Martins (PSB).

Questionado se o ex-senador João Vicente Claudino seria um bom nome para fortalecer a oposição na disputa eleitoral deste ano, o deputado Heráclito Fortes reforçou que não cabe a ele decidir sobre isso. “Pessoalmente tenho uma relação boa. Gosto e admiro muito o ex-senador, mas essa decisão não passa por mim” finalizou o deputado.

Por: Breno Cavalcante - Jornal O Dia
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